A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

E o Observador Tragicômico, recordista do Brasil, faz a festa, ilustrando a matéria de Carlos Newton na Tribuna da Internet.

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“O debate na Band/Cultura é sempre melhor do que o da Globo, porque o objetivo é exibir aos eleitores os dois candidatos, iniciando o programa às 20 horas. É o contrário da Globo, que fez questão de iniciar seu primeiro debate às 22h30, como se todos os brasileiros fossem desocupados, que pudessem ficar acordados até de madrugada para assistir a discussões marcadas pela falta de ideias e pelo despreparo intelectual, a começar pelo português incongruente praticado pelos candidatos.

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Depois das críticas recebidas no primeiro turno, a Globo relutou muito até aceitar uma antecipação para as 21h30m no debate do dia 28. Ou seja, a emissora continua julgando que sua programação é mais importante do que os planos de governo dos candidatos, vejam até onde vai a pretensão da chamada Vênus Platinada.

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A FAVOR OU CONTRA – Sabe-se que a grande mídia apoia Lula por motivos financeiros, em represália ao fato de o presidente Jair Bolsonaro ter reduzido drasticamente as verbas publicitárias. Mas o debate mano a mano é à prova de manipulação. Pode-se até escalar jornalistas para fazer perguntas capciosas, mas nem isso funciona, porque os candidatos têm liberdade total para apresentar suas razões. E o debate da Band rolou solto. No primeiro bloco, de embate de perguntas e respostas entre os dois, delineou-se que o grande perdedor seria o povo brasileiro, no embate do “menos ruim” com o “menos pior”. O primeiro a falar foi Bolsonaro, que se manteve no púlpito. Já embriagado pela vitória……

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BRIGANDO NA RINHA – O debate então começou a se tornar uma briga de galos na rinha, com ataques e bicadas para valer, eram dois candidatos perdidos numa eleição suja, como diria o genial dramaturgo Plínio Marcos. Com os dois passeando pelo palco, os temas foram transcorrendo, tipo pandemia, educação, ladroagem, PIB sobe e desce, bla-bla-blá.  Com os dois adotando a técnica de Paulo Maluf (se alguém pergunta alguma coisa, ele responde com outro assunto que lhe seja mais favorável), o programa foi transcorrendo na disputa de quem é o mais ladrão e incompetente. E Lula parecia estar se saindo um pouco melhor do que Bolsonaro.

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Veio o segundo bloco. Entrou o assunto do Supremo, puxando pela jornalista Vera Magalhães (TV Cultura); depois, aumento de combustíveis, em pergunta de Rodolfo Schneider (Band). Em seguida, Patricia Campos Melo (Folha) fez uma pergunta ridícula, pedindo “sim ou não” como resposta, Lula e Bolsonaro então usaram a técnica de Maluf, e bla-bla-blá… Depois Josias de Souza (UOL) puxou novamente o tema da corrupção, citando o mensalão de Lula e o orçamento secreto de Bolsonaro. JOGO AINDA EMPATADO –  O segundo bloco terminou com persistência do empate, mas Bolsonaro já começava a se mostrar mais confiante. Cada um podia falar por 15 minutos.

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Bolsonaro sorriu e descobriu o caminho, passando a gozar Lula, aproximando-se dele e até tentando colocar a mão no ombro do adversário. Lula caiu na armadilha, perdeu completamente a linha de raciocínio, falava sem parar, como uma metralhadora, emendando um assunto no outro e consumindo seu precioso tempo, com Bolsonaro sorrindo e ironizando, para igualar Lula aos amigos em Cuba, Nicarágua, Argentina, Venezuela etc e tal.

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Quando Lula parava, Bolsonaro o desmentia, fazia uma pequena observação e devolvia a palavra, economizando seu tempo. Lula não percebeu a arapuca e continuou a falar descontroladamente, enquanto Bolsonaro roubava a cena, sorrindo por atrás dele, para ser focalizado pela câmara.

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E Bolsonaro confiante, sempre sorrindo, fazia uma rápida provocação a Lula e devolvia a palavra ao boquirroto, como se dizia antigamente.

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A cena se repetiu até que o tempo acabou, o microfone de Lula foi cortado e Bolsonaro ficou sozinho em cena, com cerca de 5 minutos de folga, para atacar o adversário e defender o governo atual. Acuado, Lula se refugiou no púlpito que desprezara no início do debate e ficou assistindo Bolsonaro demoli-lo de uma forma implacável. Foi uma cena chocante, que levou os petistas ao desespero.

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ÚLTIMAS FALAS – No final, um minuto e meio para as considerações finais, Bolsonaro falou com firmeza, expôs planos e terminou ridicularizando Lula, dizendo que não iria deixar que ele voltasse ao local do crime.

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Em tradução simultânea, na política ninguém deve ganhar antes da hora. Se Lula, arrogantemente, não tivesse saído do púlpito e chamado Bolsonaro para a briga no palco, não teria levado essa surra colossal, que pode lhe roubar a volta ao poder.

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P.S. – Como diz o velho ditado, a política é uma caixinha de surpresas. Dia 28, no debate da Globo, será a decisão final nesta guerra santa, tipo “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”. Na véspera, Lula estará completando 77 anos. Pode ser que já tenha saído de seu inferno astral. Ou não, como diz seu fã Caetano Veloso, que ia votar em Ciro Gomes, mas depois voltou atrás.  (C.N.)

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CONTRACAPA

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DENUNCIADO EM LIVRO, RANDOLFE RODRIGUES RETIRA AÇÃO CONTRA O AUTOR.

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