“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva virou réu pela segunda vez, nesta terça-feira (20), na Operação Lava Jato após o juiz federal Sérgio Moro aceitar a denúncia contra o casal, além de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. A denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente petista abrange três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula.
“Também viraram réus na mesma ação a ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Lula; Aldemário “Léo” Pinheiro, ex-presidente da OAS; Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula; Agenor Franklin Magalhães, ex-executivo da OAS; Fábio Hori Yonamine, ex-presidente da OAS Investimentos; Roberto Moreira Ferreira, ligado à OAS e o arquiteto Paulo Gordilho. (Diario do Poder).
“O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal,Gilmar Mendes, ironizou o pedido de impeachment feito contra ele e os autores da peça. “Acho engraçado. É um consórcio de ‘famosos, quem?, daqueles que já foram e nunca serão. Se vocês olharem, é Fábio Konder Comparato, que é um banqueiro travestido de socialista. Nosso Celso Bandeira de Mello, que é um latifundiário travestido de socialista, e outros ‘famosos quem’”, disse em um debate sobre parlamentarismo, na Fecomércio, centro de São Paulo, segundo O Globo. Mendes também criticou o sistema político atual e a afirmou que há necessidade de uma reforma política.” (MSN – Grasielle Castro – HuffPost Brasil).
“Não há democracia sem Estado de direito, sem normas que se apliquem a todos, inclusive aos mais poderosos. É o que o Brasil mostra ao mundo. E o faz em meio a um processo de depuração de seu sistema político — disse o presidente. —Tudo transcorreu dentro do mais absoluto respeito à ordem constitucional — disse Temer, que completou: — Temos um Judiciário independente, um Ministério Público atuante, e órgãos do Executivo e do Legislativo que cumprem seu dever. Não prevalecem vontades isoladas, mas a força das instituições, sob o olhar atento de uma sociedade plural e de uma imprensa inteiramente livre.” (Agência O Globo).
“A tentativa de aprovar uma anistia para os políticos que tiveram caixa dois foi combinada propositalmente às escondidas. Na semana passada, alguns líderes enviaram mensagens de WhatsApp para deputados avisando que, além da convocação para uma sessão do Congresso, eles teriam a votação de um projeto de “responsabilidade partidária”. Aos deputados que perguntavam do que se tratava, os líderes respondiam que estavam à espera do texto. Assim foi até o começo da noite de ontem, quando os deputados do PSOL e da Rede fizeram cobranças no plenário sobre os boatos de que haveria uma votação e Beto Mansur, que presidia a sessão no lugar de Rodrigo Maia, escancarou e colocou o texto na pauta.” (Lauro Jardim).
“Eu acho que a Lava Jato é um avanço civilizatório, mas a Lava Jato tem a responsabilidade de separar o joio do trigo, acabar com esse exibicionismo, fazer denúncias que sejam consistentes, acabar com o exibicionismo que nós vimos agora no episódio do ex-presidente Lula e vimos em outros episódios porque isso, ao invés de dar prestígio ao Ministério Público, isso retira prestígio do ministério público”, comentou o presidente do Senado, segundo registro do G1.” (O Antagonista).
“O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido feito pelos advogados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para ampliar prazo para defesa do parlamentar na denúncia apresentada contra ele. A investigação tramita na Corte desde 2007. Na época, o escândalo levou o peemedebista à renunciar à presidência do Senado.” (Diario do Poder).
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