Será que lembrou seu ESPOSO?
“Quanto piores os tempos, melhores as piadas, diz um alemão preso pelo bom humor na Alemanha Oriental” assim começa a matéria do ANTAGONISTA que continua: “Para começo de conversa, o cadáver de Paulo Roberto Braga, que ficou conhecido como Tio Paulo, virou piada porque praticamente tudo vira motivo de deboche nas redes sociais. É um espaço de disputa por atenção, e o humor é uma das formas mais eficientes de consegui-la.
O fato de a tentativa de empréstimo ter sido registrada em vídeo claramente e fazer lembrar um filme de comédia muito conhecido, como Um Morto Muito Louco, reforçou a comicidade da cena. Mas a questão básica segue sem resposta: como algo tão dramático pode virar piada tão naturalmente?
“Quanto piores os tempos, melhores as piadas”, diz o alemão Ernst Röhl, que passou um ano preso por causa de seu bom humor na Alemanha Oriental, ao britânico Ben Lewis no livro “Foi-se o Martelo: A História do Comunismo Contada em Piadas” (Record). O título em inglês é outro trocadilho que merece destaque: “Hammer And Tickle”, martelo e cócegas — a troca de um S, de sickle (foice), por um T, muda tudo.
O livro, publicado em 2009, é um estudo sobre como as piadas servem mais do que para apenas fazer rir. “‘As anedotas eram a nossa maneira de falar a verdade’, disse-me Simon Vilensky, sobrevivente do Gulag. ‘Conheci pessoas nos campos presas apenas por ouvirem anedotas’”, conta Lewis.
Algumas das piadas reunidas no livro deixam claro o caráter de desafio do humor: O que é mais frio na Romênia do que a água fria? A água quente; Quais foram as últimas palavras de Mayakovsky antes de cometer suicídio? “Camaradas, não atirem!”; Qual é a definição de capitalismo? A exploração do homem pelo homem.
Por outro lado, George Orwell, também mencionado no livro, trata cada piada como “uma pequena revolução”. “Os gregos tinham os seus mitos, os elisabetanos tinham as suas peças. No período pós-guerra, a música pop definiu a cultura ocidental na Grã-Bretanha e na América.
Os comunistas tinham piadas políticas”, resume Lewis em “Foi-se o Martelo”. O livro também mostra como o humor pode ser usado como mecanismo de defesa. Outro sobrevivente do Gulag, Lev Razgon, descreveu em autobiografia como as piadas o ajudaram a suportar a vida em um campo de concentração soviético:
“Usávamos todos os meios para disfarçar o nosso medo, escondendo-o profundamente. Brincávamos sobre isso, contávamos histórias engraçadas e, em nossas conversas particulares, ‘eles’ [seus algozes] pareciam não apenas cruéis, mas também estúpidos.”
É insuportável pensar na condição que leva uma pessoa a usar um cadáver para conseguir algum dinheiro — e o caso do Tio Paulo trouxe à memória pelo menos outros dois episódios semelhantes recentes, em Goiânia e em Campinas. Esses são apenas os casos que viraram notícia. Quantos outros ocorreram ou ocorrerão no país? Melhor contar uma piada.”
VIDA QUE SEGUE com as notícias mais importantes do DIA, ilustradas com o objetivo de fazer cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes, diante das situações e declarações de suas EXCELÊNCIAS – que somente elas julgam plausíveis e convincentes como se fossemos todos idiotas:
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A fim de evitar mal entendidos e acusações de FAKE NEWS, informo que só ilustro FATOS PUBLICADOS E CHECADOS NA IMPRENSA NACIONAL. Se consultada no google a FRASE ILUSTRADA leva diretamente à matéria que lhe deu origem. EXEMPLO?
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MUITA SAÚDE POIS, PARA O….
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