“Durante mais de uma década, PT e PMDB formaram um consórcio para assaltar os cofres públicos. A Operação Lava-Jato transformou o PT num fantasma de si mesmo. A outra metade da sociedade clandestina começou a ruir agora.
Passava do meio-dia de quarta-feira quando tocou o celular do ministro Geddel Vieira Lima, chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República. O ex-deputado Eduardo Cunha estava ligeiramente alterado: “Geddel, eu vou ser preso! Vocês precisam fazer alguma coisa!”.
Geddel estava ao lado de Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil. O presidente Michel Temer estava em missão oficial no exterior. O ministro ouviu o apelo praticamente calado. Sem saber exatamente o que se passava, pediu calma ao colega.” (ROBSON BONIN – Veja).
“Com a volta de Moreira Franco aos holofotes após a prisão de Eduardo Cunha, o Planalto já se prepara para novo movimento em defesa de que ele ganhe status de ministro e — de quebra — foro privilegiado. Desde que foi cassado, em 12 de setembro, Cunha insinua em quase todas as suas falas que abrirá artilharia contra Moreira. Em suas palavras, dificilmente o secretário continua no cargo. Aliados de Moreira Franco lembram que a vontade de Temer de transformá-lo em ministro é anterior às ameaças de Cunha e que o ex-deputado, até agora, não detalhou as acusações.” (Painel – Folha de São Paulo).
“Com aval do Planalto para substituir Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) tem buscado todas as forças da Casa para garantir unanimidade em torno de sua candidatura, negociando, inclusive, cargos para o PT na Mesa Diretora.” (MARINA DIAS – DANIEL CARVALHO – Folha de são Paulo).
“Os quatro organizadores do ato pró-Trump, marcado para a semana que vem, nunca foram aos Estados Unidos. Dois deles são ex-petistas: “Em junho de 2013, Heiderich e Mohallen participaram das manifestações junto ao Movimento Passe Livre. Além disso, os dois estiveram próximos ao PT (Heiderich foi filiado).” (O Antagonista).
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