“A terceira via é uma corrente que surge no distributismo e mais tarde na ideologia social-democrata, porém, é também promovida por alguns partidários do liberalismo social.
Tenta reconciliar os posicionamentos econômicos tradicionalmente associados à direita e à esquerda, adotando uma política econômica ortodoxa e políticas sociais progressistas.
Ela não é necessariamente uma alternativa à dicotomia política entre esquerda e direita, mas sim uma alternativa às propostas econômicas do liberalismo econômico e do socialismo.
Normalmente é encarada como uma corrente que apresenta uma conciliação entre capitalismo de livre mercado e socialismo democrático, sendo considerada um ramo do “centrismo radical” por Anthony Giddens, um dos seus principais formuladores.
Entretanto, alguns de seus proponentes a enxergam como uma vertente modernizadora da social-democracia, classificando-a como uma “nova centro-esquerda”.
No entanto, com o passar dos anos, essa vertente ideológica apresentou condutas que a aproximou muito mais das ideias de direita do que das ideias de esquerda.
A terceira via tem sua origem no governo trabalhista que emergiu na Austrália no final da década de 1980. Popularizou-se durante o governo de Bill Clinton nos Estados Unidos, sendo também defendido por sua esposa, senadora e, posteriormente, secretária de estado, Hillary, durante a campanha presidencial de 2008.
O primeiro-ministro britânico Tony Blair e sua facção dentro do Partido Trabalhista, o New Labour, foram os defensores mais entusiastas da corrente.
Esta corrente de pensamento defende um “Estado necessário”, em que sua interferência não seja, nem máxima, como no socialismo soviético, nem mínima, como no neoliberalismo.
Também defende, entre outros pontos, a responsabilidade fiscal dos governantes, o combate à miséria, uma carga tributária proporcional à renda, com o Estado sendo o responsável pela segurança, saúde, educação e a previdência.”(Texto da Wikipédia, a enciclopédia livre).
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