“O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta segunda-feira, 5, ao pedido da Rede Sustentabilidade e concedeu uma medida liminar (provisória) afastando o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.
“Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão. Publiquem.”, diz decisão do ministro divulgada no início desta noite no site do STF.“ (Breno Pires e Rafael Moraes Moura – MSN/ESTADÃO).
“Quem ficou mal na fita foi o ministro José Dias Toffoli – que havia pedido vista do processo que decidiria se réu em ação penal poderia ou não ocupar cargo na linha sucessória do Palácio do Planalto. Simbolicamente, o ato de Marco Aurélio é um sinal de que o Supremo acatou uma vontade da maioria da opinião pública. Os demais ministros do Supremo tendem a acatar a decisão provisória contra o “Réu-nan” – alvo de 11 inquéritos, sendo oito apenas na Lava Jato.“ (Jorge Serrão – Alerta Total).
Com o afastamento de Renan Calheiros da Presidência do Senado, quem assume o cargo é o senador Jorge Viana (PT-AC), primeiro vice-presidente da Casa. Apesar do perfil mais moderado, Viana é um declarado oposicionista de Temer, que já classificou o processo de impeachment de Dilma Rousseff como “um golpe de morte na nossa democracia”.
Dependendo do desenrolar do caso, o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), não devem viajar juntos nos próximos dias.“ (Eduardo Gonçalves – Blog Maquiavel).
“Alçado à presidência do Senado após a decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello de afastar Renan Calheiros do posto, tomada nesta segunda-feira, o senador Jorge Viana (PT-AC) já defendeu um “enfrentamento” contra o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba.“
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