“Depois do impacto inicial provocado pela abertura de 76 novos inquéritos na Lava-Jato, de conteúdo tão volumoso quanto explosivo, quatro ministros do Supremo Tribunal Federal, avaliam que a corte não tem estrutura para lidar com a enxurrada de processos criminais que se seguirão.
A avaliação entre ministros do tribunal é a de que o relator da Lava-Jato, ministro Edson Fachin, vai precisar conduzir os inquéritos com muita rigidez, para evitar atrasos. A tendência em processos criminais é a defesa tentar tumultuar as investigações para ganhar mais tempo. Um dos pedidos típicos de advogados é o interrogatório de testemunhas irrelevantes para a elucidação dos fatos. Ao relator, cabe negar ou conceder essas providências, avaliando sempre se são ou não necessárias para instruir os processos. A condução do relator é fundamental para definir em que ritmo os processos vão andar. — A persistir o quadro, é imprevisível o tempo para instruir-se e julgar tantos casos — disse o ministro Marco Aurélio Mello na sexta-feira.“ (O Globo).
“Os brasileiros estão apavorados com o escândalo de corrupção da Odebrecht, que atinge em cheio a classe política até o alto escalão do governo”, afirma o jornal, ilustrando a reportagem com uma foto do presidente Michel Temer de cabeça baixa. A legenda informa que ele desviou o equivalente a 38 milhões de euros para financiar a campanha de seu partido. Le Figaro relata que Temer foi citado na acusação, mas não pode ser investigado pela imunidade que o protege até o fim do mandato, em 2018.“ (MSN – rfI).
“Na mesma semana em que foram abertos novos inquéritos da Operação Lava Jato para investigar suposto recebimento de propina pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o governador Renan Filho (PMDB), foi divulgada a notícia de que havia funcionários fantasmas no gabinete do deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão do senador e tio do govenador. O deputado deve depor sobre o caso este mês.“ (Diario do Poder).
“Muita gente se surpreendeu com a inclusão de Fernando Henrique Cardoso na delação do fim do mundo – menos o próprio. Há alguns meses, Emilio Odebrecht avisou ao tucano que falaria sobre ele em sua delação.“ (Mauricio Lima – Radar On Line).
“Sob aconselhamento de especialistas, Michel Temer decidiu quebrar o silêncio para responder ao barulho que invade o seu gabinete desde que as vozes dos delatores da Odebrecht passaram a soar diuturnamente em rede nacional de rádio, tevê e internet. Com um texto cirúrgico, acomodado num vídeo de pouco mais de um minuto, o presidente pretendeu se defender. Mas não se revelou um bom advogado de si mesmo. O pouco que Temer disse foi insuficiente para esclarecer as dúvidas que o cercam. O muito que Temer deixou de dizer foi esclarecedor sobre sua incapacidade de se dissociar da suspeição que rodeia sua presidência.“ (Josias de Souza).
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