“DUVIDAR QUEM HÁ-DE?”

SERGIO COLETTO publicou na OBVIUS revista eletrônica portuguesa: “De 2000 para cá, a forma como utilizamos a internet mudou. A chamada Web 2.0 fez com que a rede deixasse de ser apenas uma ferramenta onde otimizávamos afazeres que já nos eram corriqueiros, e se tornasse uma plataforma-base para outras inúmeras atividades apenas virtualmente possíveis, como as redes sociais e os web wikis. A chamada “segunda geração on-line” baseia-se no compartilhamento coletivo de dados onde qualquer um pode tanto obter quanto disponibilizar informações e é essa nova forma de interação que possibilitou uma forma inusitada de humor: os MEMES da internet.

O termo “MEME” foi cunhado por Richard Dawkins em seu livro “O Gene Egoísta”, onde defende que a teoria evolucionista também pode ser aplicada para explicar o funcionamento da cultura humana. Segundo ele, o MEME é o equivalente cultural do gene, ou seja, é a unidade básica do conhecimento transmitida conscientemente de um ser humano para outro (ou outros) por meio da comunicação – por exemplo ao observar gestos, ler um livro, etc.. Assim como com o gene, quando absorvemos um MEME tendemos a repassá-lo adiante. E a internet (o paraíso da partilha) parece o campo perfeito para isso.

Geralmente, um MEME da internet vem na forma de vídeo, fotografia, site ou texto. Seu conteúdo causa impacto pelo humor, sarcasmo ou simplesmente por acharmos interessante. Ao checar e-mails, atualizações em redes sociais, fóruns, blogues ou a timeline do twitter, a chance de nos depararmos com algum MEME da internet é imensa. Tudo porque uma pessoa de alguma forma encaixada em nossa rede de relacionamentos a recebeu primeiro e repassou. E qualquer feedback que dermos (seja retransmitir o conteúdo ou simplesmente comentá-lo) já é suficiente para fortalecer a popularidade do viral.

Essa “cultura memética” provém de criações amadoras que acabam se tornando piadas internas dos usuários de internet, mas que muitas vezes ultrapassam as fronteiras midiáticas: acabam na tv, jornais, revistas e campanhas publicitárias. Basta reparar nos programas de televisão dedicados às novas sensações do Youtube.”

A matéria a seguir intitulada “Flávio Dino, o Béria brasileiro” escrita por Paulo Briguet, foi publicada em 20 de Dezembro de 2022 às 16:51 no site BRASIL SEM SEM MEDO: “Nesta segunda-feira (19), durante entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura de São Paulo, Flávio Dino disse com toda clareza que pedir SOS Forças Armadas é, para ele, um crime. O homem indicado por Lula ao Ministério da Justiça disse acreditar no “diálogo”, mas advertiu que as forças policiais irão prender os manifestantes que hoje se encontram em frente aos quartéis-generais do Exército, caso haja “medidas judiciais” a serem cumpridas nessas áreas. Em outras palavras: quem se manifestar contra Lula corre o risco de ser preso por ordem do Xandão – ou do Dino.

É significativo que a declaração de Dino tenha ocorrido no mesmo dia em que Gilmar Mendes “retirou” o Bolsa Família do teto de gastos, esvaziando o poder de decisão do Congresso Nacional sobre o equilíbrio fiscal do país. Em poucas horas, a coalizão STF-Foro de S. Paulo mostra que o povo – diretamente ou por meio de seus representantes eleitos – não tem mais nenhum poder sobre a condução do país. Perdeu, mané: todo poder emana do Ovo.

O “diálogo” defendido pelo Ministro-Justiceiro é o único que os comunistas consideram aceitável desde 1848: o diálogo em que o Partido ordena e as pessoas respondem “Sim, senhor”. Não importa que você tenha sido roubado, censurado, perseguido ou ameaçado pelos companheiros de toga preta ou de bandeira vermelha; a sua única opção é concordar e agradecer.

O comportamento de Flávio Dino me faz lembrar um personagem da história do século XX: Lavrenti Béria (1899-1953). Considerado o braço direito do ditador Josef Stálin – que era georgiano como ele –, Béria dirigiu o temido e poderoso Comissariado do Povo para a Segurança do Estado e comandou os grandes expurgos dos anos 30 na União Soviética.

Estou certo de que a comparação não ofenderá o camarada Dino. Afinal, ele por várias décadas ele esteve filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), legenda pela qual foi eleito deputado e duas vezes governador do Maranhão. Como sabemos, o PCdoB surgiu exatamente por se recusar a admitir os crimes de Stálin (e de Béria) denunciados por Nikita Kruschov no XX Congresso do Partido Comunista das URSS em 1956. Só mais recentemente Dino deixou o PCdoB para filiar-se ao Partido Socialista Brasileira, outra linha auxiliar do PT e do Foro de S. Paulo.

Dino acredita que também é crime chamar Lula de “ladrão”, como fazem diariamente milhões de brasileiros, e como fizeram, utilizando os termos técnicos de “corrupção” e “lavagem de dinheiro”, juízes em três instâncias da Justiça brasileira, que o condenaram a mais de 25 anos de cadeia. O que o camarada ministro vai fazer, então? A exemplo de Béria, vai mandar toda essa gente para campos “de trabalho”? SOS Nossa Senhora das Lágrimas. (Isso também é crime?).

.

.

Vida que segue com as notícias mais importantes do dia, ilustradas para fazer cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes, diante das situações e declarações de suas EXCELÊNCIAS, – que somente elas julgam plausíveis e convincentes – como se fossemos todos idiotas:

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

HÁ 19 ANOS, SEM CENSURA, COMBATENDO LULA, O PT E SEUS ASSECLAS, COM UM CLIQUE LEIA AQUI OS LIVROS “MEMEGRÁFICOS” QUE SEM AJUDA DE NINGUÉM (será que se fosse um alienado petista seria diferente?) PUBLIQUEI, PARA FICAR NOS “ANAIS” DA POLITICARIA BRASILEIRA, A COMEÇAR PELO MAIS RECENTE: