“Estamos numa reunião do condomínio Pindorama. O cínico síndico quer aprovar um orçamento cheio de maracutaias. Por esperteza, põe como primeiro item da Ordem do Dia a proposta de liberar o uso do playground para os pets. Começa uma discussão acalorada. Xingamentos e outras ofensas, revelações de “podres’ dos vizinhos desafetos, tentativas de agressões, etc. Duas horas depois, já exaustos, os moradores aprovam em cinco minutos, sem ler, o malandro orçamento.
Assim estamos. Na grande novela furreca aproxima-se o dia do julgamento de um trombadinnha. Histeria coletiva (ou quase).
Enquanto isso, tenebrosas transações são Cãocretizadas sem os holofotes da mídia (melhor dito, mérdia).
Os guardiães da Pátria assistem, impávidos, toda sorte de felonias.
Será a zona de conforto tão boa que é capaz de fazer esquecer antigos e solenes juramentos?
Recordemos Gardel em “Amores de estudiantes”. “Hoy un juramento, mañana una traición; amores de estudiantes, flor de un dia son !”
Podem o compadrio e a amizade, superar a honra e o dever? Que a casa cairá não há mais dúvida. Em seus escombros encontraremos vivos os que hoje dão de ombros ?
O preço da reconstrução fica mais caro a cada dia. Valor a ser pago em sangue; não em bitcoins.” Texto de Carlos Maurício Mantiqueira, um livre pensador, publicado no Alerta Total de 04 de janeiro de 2018.
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