“Estão dizendo que o senhor é incompetente.”
Paulo Polzonoff Jr. APIMENTANDO na GAZETA DO POVO: “O excelentíssimo ministro e especialista em Verdade Oficial Paulo Pimenta alerta:
Mas atenção! Se por acaso você se deparar com um dos meliantes mencionados neste texto, não resista. Contenha essa vontade de cantar “Lula-lá”, de fazer o “L” com o polegar e o indicador, e de apertar o 13 na urna mais próxima! Sei que dá vontade, mas segure-se! Afinal, estamos falando de indivíduos perigosos, de inimigos da democracia e do Estado, de neoliberais-fascistas-bolsonaristas que se dizem “livres” e que não hesitarão em usar fatos e opiniões para destruir a nossa querida, admirável e inegável utopia petista.
Gente como Steh Papaiano, uma fascista que com mais de 70 bilhões de seguidores na rede social do empresário e militante de extrema-direita Elon Musk, e que escreveu o seguinte absurdo:
Pior foi o indivíduo de altíssima periculosidade chamado Leandro Ruschel, que escreveu um textão (não li inteiro, claro) dizendo que “a crise brasileira é, acima de tudo, moral”. Que moral ele tem para dizer uma coisa dessas? Hahaha, perdeu, mané! Não amola. Adiante, ele fez críticas absurdas à diva absoluta e maravilhosa que arrasou no show em Copacabana. Estou falando da Madonna, claro. Mas bem que poderia ter sido a Janja também, né? Eficiência e boa vontade: Outra militante de extrema-direita tão perigosa que dá até medo de citar o nome aqui é Fernanda Salles, que escreveu a imperdoável fake news que se segue:
Ela deve ter batido o recorde de fake news nessa manifestação de seu ódio contra os pobres do Rio Grande do Sul que, graças à enchente, estão podendo andar nos jet-skis e nos barcos dos ricos. Mas vamos lá. Em primeiro lugar, os vídeos que mostram apenas civis ajudando não são 90%, e sim 89%. E são todos mentirosos.
Por fim, a autointitulada jornalista comete crime de lesa-pátria e incentivo à rebeldia ao conclamar às pessoas a reconhecerem a honra dos “heróis civis que estão salvando vidas”, contrariando o sábio slogan do companheiro Benedito, o Bené, que dizia: “tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado”. Ah, ainda bem que contamos com o apoio do companheiro Lewandowski nessa difícil luta contra os inimigos do Estado.
Vulgo “Cleitinho”: E não são apenas terroristas ordinários que estão atentando contra a democracia ao criticarem o governo federal – que só não é perfeito porque ainda (ainda!) não conseguiu calar os dissidentes. O filhote de fascista Eduardo Bolsonaro, bem como o perigosíssimo senador Cleiton Gontijo de Azevedo, vulgo “Cleitinho”, também estão envolvidos nessa trama da direita internacional contra Lula e um governo cujo único pecado é amar demais.
O inominavelzinho teve a ousadia, a pachorra, o descaramento de dizer que “o governo levou quatro (4) dias para enviar reforços a região”. Uma crítica evidentemente desonesta e que fere de morte um governo conhecido por seu espírito prestativo e servil para com o contribuinte. Afinal, são eles que pagam nosso merecidos privilégios. Já o negacionista da eficiência governamental, Cleitinho, reproduziu a mentira de que caminhões com donativos estavam sendo parados nos postos de fiscalização das estradas federais.
Não estavam! Ou será que estavam? Talvez estivessem. E, se estavam, era porque (i) o governo precisa de cada centavo do seu imposto e (ii) o governo quer proteger o cidadão gaúcho do excesso de doações que podem causar obesidade e ansiedade, uma vez que as vítimas não terão onde guardar roupas, calçados, cobertores e itens de higiene em abundância.
De tudo isso, fica a lição que é também um aviso e, por que não? uma ameaça: o governo, sob a regência do maestro Lula, não aceitará mentiras que contradigam a superioridade moral, intelectual, emocional e política do jeitinho petista de pensar e agir. E está disposto a tudo para calar criminosos que se consideram no direito de nos acordar deste lindo sonho vermelho-comuna. E tenho dito*.
* Acho que já passamos daquela fase em que tenho que explicar que o tom do texto é ironia pura, né? De qualquer modo, aqui está: este texto é uma ironia e, portanto, deve ser lido “do avesso”. (Paulo Polzonoff Jr. é jornalista, tradutor e escritor. Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo).
FALANDO SÉRIO agora, com a matéria de Carlos Graieb “A liberdade de expressão na enxurrada” no “O ANTAGONISTA”, sem esquecer o PAULO PIMENTA, claro: “Mesmo numa emergência não se pode tratar críticas ao governo como ameaças à atuação dos órgãos públicos. Separar fake news de verdade é crucial diante de uma calamidade natural, muito mais do que nas eleições, que são calamidades de outro tipo. Nessas, estão em jogo candidaturas, na média bastante ruins. Numa enchente, informação correta pode salvar vidas e desinformação, matar.
O Brasil tem muitas regras sobre comunicação nos períodos eleitorais. Jamais parou para pensar em como lidar com as redes em meio a um desastre. Diante da catástrofe no Rio Grande do Sul, continua sem pensar. O governo Lula reagiu com o fígado diante do material que circula on-line. A primeira providência foi acionar a Polícia Federal para dar início a um novo inquérito das fake news. Desta vez, a relatoria no STF ficou com a ministra Cármen Lúcia. Além disso, a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD), também conhecida como Ministério da Verdade, entrou em regime de plantão.
Credibilidade das instituições: “É importante observar a linguagem do governo ao pôr em funcionamento essas engrenagens. No ofício em que pediu a abertura de um inquérito ao seu colega do Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ministro da Secretaria de Comunicação Paulo Pimenta escreveu: “Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências.
A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises.” Destaco a justificativa do ministro para acionar a polícia: “proteger a credibilidade das instituições”. Ora, não há nenhum tipo penal protegendo essa espécie de “credibilidade” como bem jurídico. Possivelmente outros conceitos, como “garantia da ordem pública”, serão utilizados para justificar eventuais ações da PF.
O Estado e os cidadãos: “Tudo isso é vago demais e, como já mostrou o Antagonista, permite transformar em caso de polícia aquilo que é crítica justificada ou aceitável aos órgãos públicos. Calar críticas também pode pôr em risco o socorro às vítimas de um desastre. Como denunciou o governador de Santa Catarina, havia mesmo caminhões com doações sendo parados e multados nas estradas. Se não fosse a denúncia, a penalização poderia acabar atrapalhando o fluxo da ajuda humanitária. Como ela aconteceu, houve somente seis autuações, depois canceladas.
Outra ideia que incomoda governos – não apenas o federal – é que seus órgãos “não estão fazendo nada”. Não é uma crítica correta: os órgãos estão em campo. Mas, dada a magnitude do desastre no Rio Grande do Sul e o fato de que o Brasil jamais se preparou adequadamente para lidar com catástrofes naturais (a lei que determina a criação de um Plano Nacional de Defesa Civil ficou esquecida por mais de dez anos), é inevitável que a experiência e a percepção de muitas pessoas não seja a de serem ajudadas pelo Estado, mas por voluntários. Ainda bem que eles existem.
Interesses do governo: “É preciso traçar com muito cuidado e clareza a diferença entre uma crítica que realmente põe em risco as atividades de bombeiros, militares e outros agentes públicos que estão tentando ajudar e aquelas que apenas refletem a exasperação dos cidadãos com um Estado que nunca primou pela eficiência.
A nota que anunciou a criação de um “gabinete de crise” com especial protagonismo da PNDD tem o mesmo espírito do ofício de Paulo Pimenta a Ricardo Lewandowski.
As primeiras medidas anunciadas não foram repressivas: um pedido de resposta em face de postagens do influenciador Pablo Marçal e o acréscimo de um desmentido em mensagens que dizem que o governo federal patrocinou o show de Madonna no Rio de Janeiro, o que não aconteceu. Esse é um jogo mais aceitável. Não será surpresa nenhuma, porém, se o monitoramento do PNDD servir para alimentar o novo inquérito das fake news, assim como a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) municia o inquérito velho, de Alexandre de Moraes, mesmo fora do período eleitoral.”
Informações nocivas: “Sim, há fake news que são efetivamente nocivas e criminosas. O governo do Rio Grande do Sul, por exemplo, está gastando um tempo precioso para alertar as pessoas sobre chaves Pix que, falsamente, pedem doações em nome do estado. Isso é caso de polícia. Também há cards nas redes sociais e em grupos de mensagem receitando coquetéis de prevenção contra doenças como lepitospirose.
O uso indiscriminado dos remédios traz riscos à saúde e favorecer o surgimento de superbactérias. Quem dissemina esse tipo de informação não quer ajudar ninguém, é apenas arrogante e irresponsável. Não cabe fazer vista grossa a esses casos. Mas cabe exigir que a liberdade de expressão – sempre ela – seja protegida e não se torne outra vítima da inundação”.
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A fim de evitar mal entendidos e acusações de FAKE NEWS, informo que só ilustro FATOS PUBLICADOS E CHECADOS NA IMPRENSA NACIONAL. Se consultada no google a FRASE ILUSTRADA leva diretamente à matéria que lhe deu origem. EXEMPLO?
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MUITA SAÚDE POIS, PARA O….
PARA RIR TODOS OS DIAS EM PRIMEIRA MÃO, ENTRE NO GRUPO POLITICATIPICA (COM MEDO DE SER PRESO, POUCA GENTE ENTROU): https://chat.whatsapp.com/GABAHg68XTYFlLgtaF9AB7
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