“I want to wake up in a city / That never sleeps / And find I’m king of the hill / Top of the heap.”
Continuando com Percival Puggina: “Essa canção, em que a música de John Kander e a letra de Fred Ebb foram eternizadas na voz de Frank Sinatra, acabou se convertendo num hino da cidade e do sonho americano com o sucesso. Se é possível fazer sucesso lá, mesmo chegando com “sapatos vagabundos”, como diz a letra, é possível fazer sucesso em qualquer lugar.
Convidados pela LIDE, empresa de João Dória, seis ministros do STF brasileiro foram a Nova Iorque para uma conferência cujos temas são a liberdade e a democracia em nosso país. Ouvidas as falas, voltei a lembrar da canção, porque o que vem sendo feito aqui, foi feito lá. Falaram como fazem no STF, todos de acordo, levados por quem concorda e assistidos pelos que aplaudem. A discordância ficou na rua. No olho da rua, como costumamos dizer, sem perceber que também estamos afirmando a existência de uma visão da rua, como espaço típico do cidadão. O olho da rua também é das passeatas e da praça, Ágora ateniense das manifestações.
Exatamente aí o problema que passou batido nas minipalestras de 10 minutos concedidos aos convidados. Unânimes, se disseram guardiões da democracia. Brandiram o indicador sem jamais apontar, nem em desvio de rota, nem por esbarrão, para o próprio peito. No entanto, um bom exame de consciência lhes diria que a expressão do ministro Barroso ao cidadão que o interrogava sobre o relatório do ministério da Defesa – “Perdeu, mané!” – confirma, sem querer, a sensação de que o protagonismo exacerbado do STF e de seu braço eleitoral tinha lado de estar e atuar.
Ao falar, o xerife das canetas fumegantes, colocou a “mídia tradicional” no altar das reverências. Fica fácil entender por quê. Ela foi, o tempo inteiro, espelho mágico do tribunal! Nenhum tão belo, justo, veraz e prudente na face da terra. Uns e outros, mídia tradicional e Corte uniam-se no desprezo às mídias alternativas – alternativas exatamente por isso, para dar voz aos que não a tinham. Foram elas – Deus seja louvado! – que retiraram a mordaça de conservadores e liberais, silenciados, não por acaso, também nas salas de aula, nas universidades, nos ambientes culturais. Todos defensores das diversidades, exceto filosóficas ou ideológicas.
Foram elas que replicaram a importância, e sobre tudo a prudência, de instalar impressoras dos votos nas máquinas de votar. Tinham toda razão do mundo e a prova está na mesa dos fatos: a eleição sob questionamento e as perguntas varridas para baixo do tapete. Estava curioso para saber o que diriam sobre democracia e liberdade. O que ouvi foi a sustentação oral do que produziram no Brasil, onde o olho da rua testemunhou censura, intimidação, repressão, interdições, restrições de direito e uso abusivo do poder.” (Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor).
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HÁ 18 ANOS E 11 MESES, SEM CENSURA, COMBATENDO LULA, O PT E SEUS ASSECLAS, COM UM CLIQUE LEIA AQUI OS LIVROS “MEMEGRÁFICOS” QUE SEM AJUDA DE NINGUÉM (será que se fosse um alienado petista seria diferente?) PUBLIQUEI, PARA FICAR NOS “ANAIS” DA POLITICARIA BRASILEIRA, A COMEÇAR PELO MAIS RECENTE:
1 – RANDOLFE O RÍdiCULO: https://politicatipica.com.br/wp-content/uploads/2022/10/10-LIVRO-DE-RANDOLPH-2.pdf
2 – ALCKMEMES: https://politicatipica.com.br/wp-content/uploads/2022/08/5-LIVRO-ALCKMEMES.pdf
3 – “CPI COVID 21” QUE REGISTROU O CIRCO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO QUE FEZ RIR O BRASIL E DEU EM NADA: https://politicatipica.com.br/wp-content/uploads/2022/08/6-LivroCPICOVID.pdf
4 – “COVID 20. 21.22 – QUEM SERÁ O PRÓXIMO PRESIDENTE”, QUE NO FINAL MOSTRA OS POLÍTICOS QUE RECEBERAM GRANA ILÍCITA DA ODEBRECHT COM SEUS RESPECTIVOS CODINOMES: https://politicatipica.com.br/wp-content/uploads/2022/08/5-LIVRO-COVID-20.21.22PRESIDENTES.pdf
5 – POR FIM O PRIMEIRO INTITULADO “UM GRITO CALADO NO AR” QUE REGISTROU AS PERIPÉCIAS SEXUAIS DO FUTURO PRESIDENTE (SERÁ?) COM A ROSE, SEGUNDA DAMA DURANTE SEUS DESGOVERNOS: http://porissopecoseuvoto.com.br/wp-content/uploads/livros/um-grito-calado-no-ar.pdf
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