“Entre os dez principais partidos da base aliada do governo, nenhum ainda fechou apoio ao presidente Michel Temer (PMDB) na votação em que ele tentará derrubar a denúncia apresentada, por corrupção passiva, pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No Congresso, para um líder, “fechar a questão” significa determinar (ou ao menos tentar) como os parlamentares da sua legenda devem se comportar em uma votação específica, sobre pena de punições partidárias. Os deputados que comandam as bancadas governistas agendaram reuniões para esta semana, na tentativa de definir um posicionamento que devem adotar em relação ao caso na Câmara dos Deputados.
Apesar de as lideranças afirmarem que há maioria na Casa para derrubar a denúncia, o clima é de incerteza.“ (Veja.com).
“O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que ocupou a Secretaria de Governo do presidente Michel Temer (PMDB), foi preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira em Salvador (BA), em ação decorrente da Operação Cui Bono?, que investiga um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.
Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, período investigado pela operação. A prisão decretada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da Justiça Federal de Brasília, é preventiva, ou seja, sem prazo para terminar.“(Veja.com).
“A prisão do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima pegou o Palácio do Planalto de surpresa em um momento no qual o governo seguia com os preparativos para tentar barrar na Câmara dos Deputados a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. Apesar da surpresa, a avaliação no Planalto é de que não há risco, em um primeiro momento, de uma delação premiada de Geddel Vieira Lima.“( Gerson Camarotti).
“O presidente Michel Temer (PMDB) começou a exonerar os indicados do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em cargos de seu governo. A reação demonstra que o presidente cansou de aturar o jogo duplo do senador alagoano, que acusou o governo de “fazer de conta que governa”, enquanto mantinha afilhados políticos em cargos estratégicos.
Um dia após fingir que não fez parte nem apoiou o conjunto da obra do governo Temer, Renan se antecipou ao expurgo e entregou a liderança do PMDB no Senado. Mas não entregou os cargos que mantinha em órgãos federais em Alagoas e em Brasília. Na sexta-feira (30), o Diário Oficial da União trouxe a primeira exoneração, de Rossevelt Patriota Cota, da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Estado de Alagoas (DNIT/AL).
“Cercado de suspeição por todos os lados, Temer assegura ao país que sua presidência é uma ilha de moralidade. Flutuam ao redor Geddel, Cunha, Alves, Jucá, Moreira, Padilha e um enorme etcétera de aliados. Shakespeare devia estar pensando nisso quando disse: “Não há o que ecolher num saco de batatas podres.” (Josias de Souza).
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