“O governo tornou-se uma espécie de Centro de Terapia Intensiva. Sob Michel Temer, ministros e assessores não são demitidos. Eles ficam politicamente enfermos, sangram no noticiário e recebem alta para se tratar longe dos corredores do poder.
Nesta quarta-feira, teve alta José Yunes, assessor especial do presidente da República. Além de Yunes, as delações da Odebrecht empurraram para dentro do Centro de Terapia Intensiva do governo o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o secretário-executivo Moreira Franco (Programa de Parcerias de Investimentos). São duas novas altas esperando para acontecer. Ao retardar o desfecho, Temer potencializa a impressão de que é a sua Presidência que se encontra gravemente enferma.“ (Josias de Souza).
“ A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira, 13, por unanimidade, pedido do ex-presidente Lula para obter direito de resposta no Jornal Nacional. A defesa do petista já havia sido derrotada pela 7ª Vara Cível de São Bernardo, em março. (Diario do Poder).
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem radicalizando o conflito com o juiz federal Sergio Moro após voltar a ser indiciado por corrupção passiva na Lava Jato, na última terça-feira (13). No total, ele é réu em três ações na operação. Na quarta (14), os advogados do ex-presidente protocolaram uma petição em que acusam o magistrado de tratar a defesa do petista com falta de “urbanidade”. (MSN – Noticias ao Minuto).
“Em depoimento a Sergio Moro, o ex-tesoureiro petista Paulo Ferreira desmontou uma lorota sustentada pela direção do PT federal há dois anos e meio. Para não deixar dúvidas no ar, o juiz da Lava Jato indagou: “O Partido dos Trabalhadores tem feito declarações públicas de que eles não trabalham com recursos não-contabilizados. O senhor está afirmando algo diferente… O senhor saberia me explicar essa contradicão?” Paulo Ferreira respondeu: ”É um problema da cultura política nacional, doutor Moro. Eu não estou aqui para mentir para ninguém. Estou aqui para ajustar alguma dívida que eu tenho…“ (Josias de Souza).
“Um dia após o Ministério Público Federal oferecer denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o peemedebista que tem 11 processo no STF e foi denunciado na Lava Jato, voltou a defendeu nesta terça-feira, 13, a aprovação do projeto de abuso de autoridade no plenário da Casa.“ (Diario do Poder).
“O senador retirou o projeto de pauta e enviou a matéria para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que só acontecerá após o retorno do recesso parlamentar, em fevereiro de 2017. Calheiros jogou a toalha quando percebeu, pelos discursos, que não havia certeza da aprovação. “Interpretando o sentimento da Casa, eu quero adotar a decisão sugerida. Nós vamos levar essa matéria para tramitar na Comissão de Constituição e Justiça”, disse.“ (Diario do Poder).
“Não é mais possível ter Renan Calheiros na presidência do Senado. Não é possível ter Renan Calheiros na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Não é possível ter Renan Calheiros no Senado. É preciso erradicá-lo da política nacional, sob pena de virarmos uma republiqueta das bananas.“ (O Antagonista).
“O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, devolveu ao procurador-geral da República Rodrigo Janot a denúncia recém-formulada contra Renan Calheiros. Teori pediu a Janot que regularize a situação da denúncia. Na véspera, instado a comentar as acusações, Renan criticara a denúncia da Procuradoria. Dissera aos repórteres que a peça fora feita “nas coxas”. (Josias de Souza).
“Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deram entrada nesta quinta-feira (15) em uma ação na Justiça com pedido de indenização por danos morais contra o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. A ação pede o pagamento de R$ 1 milhão por Dallagnol e acusa o procurador de ter promovido “ataques à honra, imagem e reputação” de Lula, durante entrevista coletiva à imprensa realizada em setembro na qual foram apresentados por Dallagnol os argumentos de denúncia da Lava Jato contra o ex-presidente.“ (Felipe Amorim do UOL, em Brasília).
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