No artigo metafórico de Percival Puggina.
“Recentemente, em vídeo, contei um “causo” antigo, repetido aqui no Rio Grande do Sul sobre o acontecido em pequena comunidade de granjeiros. Gente séria, trabalhadora, partilhava suas experiências e se apoiava mutuamente. A cada safra, promovia uma exposição de seus produtos, com premiação por qualidade e produtividade, em eventos festivos que atraíam visitantes e favoreciam a comercialização. Com o passar do tempo, dois proprietários começaram a disputar a primazia nessas premiações fazendo com que, entre ambos, a solidariedade inicial se transformasse em competitividade e gerasse um certo antagonismo. Foi nesse ambiente que se deu o tal “causo” quando um desses granjeiros foi à casa do outro pedir um favor.
– Compadre! Buenos dias! Me emprestas teu serrote que estou cortando umas estacas pra tomateiro e o meu quebrou? O dono do serrote pensou no que dizer e saiu-se assim: – Pois tu sabe que hoje de manhã, cedinho, minha mulher tinha que comprar uma batedeira pros doces que ela faz, pegou a caminhonete e se tocou pra cidade com meu guri que precisava vê os dente. Se foram os dois. Disse isso e parou. O outro esperou um pouco e, diante daquele estranho silêncio, indagou: – Que mal pergunte, compadre, o que tem a ver uma coisa com a outra? A resposta veio seca e direta: – Nada, quando a gente não quer emprestar qualquer desculpa serve.
Tenho me lembrado muito dessa história diante do que vejo acontecer em nosso país. Qualquer desculpa serve, qualquer explicação serve, qualquer motivo serve quando as cortes veem a si mesmas como missionárias de uma nobilíssima causa e essa causa vai para a capa dos processos e dos inquéritos. As situações “excepcionalíssimas” se tornaram rotineiras e o ar que todos respiramos impregnou-se pela fuligem tóxica das exceções e sua torrente de ameaças, censuras, multas, restrições de direitos e desforras pessoais.
Será uma conspiração em desfavor de nossos tribunais superiores, esse sentimento generalizado de que Bolsonaro será considerado inelegível porque se reuniu com os embaixadores ou porque não se vacinou e um cartão forjado diz o contrário? Ou seja lá por que for? Como pode ser tão previsível a opinião de um órgão colegiado? Não duvido de que, em breve, alguns nomes estejam disponibilizados em sites de apostas e que todos integrem o lado direito do arco ideológico contra o qual investem os missionários da democracia e do estado de direito para lá de esquerdo. Há uma estranha coincidência entre o ânimo desses colegiados, que sobressai do farto manancial de suas manifestações públicas, e os confessados devaneios erótico-vingativos de Lula na prisão.” (Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor).
VIDA QUE SEGUE com as últimas notícias do dia, ilustradas para fazer cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes:
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A fim de evitar mal entendidos e acusações de FAKE NEWS, informo que só ilustro FATOS PUBLICADOS E CHECADOS NA IMPRENSA NACIONAL. Se consultada no google a FRASE ILUSTRADA leva diretamente à matéria que lhe deu origem.
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BREVE:
O TRABALHO QUE REALIZO DIARIAMENTE COMBATENDO O PACOEPA – PACTO CORRUPTÔNICO QUE ENVERGONHA O PAÍS, NÃO TEM FINS LUCRATIVOS E QUALQUER AJUDA SERÁ BEMVINDA : TELEZAPIX 71 99373 0848
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