“Os principais movimentos que saíram às ruas em 2015 e 2016 marcaram uma nova manifestação para o dia 26 de março.”
“O mote agora é mostrar o apoio incondicional à Operação Lava Jato e a contrariedade ao que entendem como interferência política sobre a investigação (…). “Brasil sem partido, pois não queremos um STF que se dobre às vontades deste ou de qualquer outro governo, agindo com lentidão para salvar os que têm foro privilegiado, utilizando-se dele para escapar da justiça”, diz texto assinado por sete movimentos que integram o ato.” (Eduardo Gonçalves – Veja.com).
“O parlamentar é alvo de dois inquéritos ligados à Lava Jato, tendo sido citado como beneficiário de propinas no escândalo da Petrobrás e nas obras de Angra 3 e Belo Monte, quando era ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff. Mesmo com esse histórico, Lobão foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado, responsável, entre outras funções, por avaliar a constitucionalidade de projetos (…). Os arranjos de coxia se sobrepuseram aos interesses do País e aos imperativos morais, razão pela qual Lobão não apenas preside a CCJ, como se julga à vontade para denunciar a suposta generalização das acusações da Lava Jato contra políticos (…). A lamúria do senador, segundo a qual “todo dia aparecem denúncias, e os meios de comunicação batem impiedosamente em todos os políticos, tendo sido objeto de denúncias ou não”, terminou com uma ameaça ao País: “Daqui a pouco os políticos não suportam mais”. (Do Editorial do Estadão).
“O PMDB está firme com a indicação do deputado federal Rodrigo Pacheco ao cargo de Ministro da Justiça, segundo o Jornal Nacional. Pacheco é crítico do uso de delações premiadas, votou contra as 10 medidas de combate à corrupção e incluiu juízes e promotores no projeto de abuso de responsabilidade… Pacheco é também crítico declarado do poder de investigação do Ministério Público. Em suma: quer fulminar a Lava Jato. Mas Baleia Rossi (líder do partido na Camara) confirmou a indicação de Pacheco pelo PMDB ao ministério.” (O Antagonista).
“Incomodado com o noticiário sobre o complô anti-Lava Jato que se move no eixo Planalto-Congresso, Michel Temer veio à boca do palco para dizer meio dúzia de palavras. Rodeado de auxiliares tóxicos, Temer esclareceu: se algum ministro for denunciado pela Procuradoria, será afastado temporariamente do governo. O denunciado só será demitido se for transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal. Espremendo-se as palavras do presidente, ficou entendido o seguinte: não adianta empurrar, porque Temer não se afastará dos amigos facilmente. Enquanto for possível, permanecerá abraçado a delatados como Moreira Franco e Eliseu Padilha.” (JOSIAS DE SOUZA).
“O juiz da Lava Jato autorizou o pecuarista, que cumpre prisão domiciliar, a ir a uma consulta com um psiquiatra na semana passada, em São Paulo. Bumlai já havia tentado convencer Moro de que vem sofrendo fortes abalos emocionais.” (Gabriel Mascarenhas – Veja.com).
“Preocupado com a sobrevivência política do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a legenda supere o discurso do “golpe” e tenha uma atuação que não seja apenas de contestação do governo federal, mas também seja uma oposição propositiva, informa o jornal O Globo desta segunda-feira… Ele já vinha ensaiando um giro pelo Brasil desde o início da crise que levou ao impeachment de Dilma, mas nunca chegou a concretizar o plano.” (Info Money).
“O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), admitiu que o governo federal troca indicações para cargos importantes na Esplanada por apoio político no Congresso Nacional. As declarações foram feitas em palestra que o ministro, um dos mais próximos do presidente Michel Temer, realizou na Caixa Econômica Federal. As informações são da edição desta terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo.” (VEJA.COM).
“Da justa e jurídica tomada penal de contas dos defraudadores da inegociável honra do país. (Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, que saiu em defesa da Lava Jato).
“Quatro meses depois de chamar o então ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de “chefete de política”, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), disse que suas divergências com ele são “coisa do passado”. Indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes se reuniu com senadores do PMDB, nesta terça-feira à tarde, 14, durante uma hora e dez minutos. No gabinete da liderança do partido no Senado, onde o ministro licenciado expôs suas ideias, estavam parlamentares investigados pela Operação Lava Jato, entre eles o próprio Renan.” (Diario do Poder).
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