“Um dia depois de o Senado Federal decidir pela cassação de Dilma Rousseff, mas manter o seu direito a exercer funções públicas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, disse nesta quinta-feira que a votação fatiada do processo de impeachment é “no mínimo [algo] bizarro” e “não passa na prova dos nove do jardim de infância do direito constitucional”.
Para o presidente da corte eleitoral, o resultado do julgamento de Dilma abre precedente “que preocupa” e pode repercutir “negativamente” nas cassações de mandato de deputados, senadores e vereadores.” (Veja.com).
“Um dia depois de a petista Dilma Rousseff ter sofrido processo de impeachment mas ter mantido os direitos políticos, o decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello disse nesta quinta-feira que a penalidade de perda do mandato não pode ser dissociada da inabilitação, por oito anos, de funções públicas.” (Laryssa Borges – Veja.com).
“O mandado de segurança que a ex-presidente Dilma Rousseff impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (1), por meio do advogado José Eduardo Cardozo, contém trechos incompletos. Uma página do documento sobre dados pessoais está destacado em amarelo espaços que deveriam ser preenchidos com endereço, telefone e e-mail, mas foram colocados “X” nos locais indicados. É como se tivesse sido feito às pressas, mesmo assinado por um aparato de sete advogados.” (Diario do Poder).
“Todo cidadão honesto deste país há de estar estupefato com o desfecho do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Malgrado o fato de que a petista finalmente teve seu mandato cassado, levando alívio ao País, tão maltratado pela incúria administrativa e pelo desleixo moral da agora ex-presidente e de seu partido, um punhado de notórios personagens da vida política – desses que não se consegue identificar bem na escala biológica, porque são ao mesmo tempo animais de pluma, couro e escama – aproveitou a deixa para urdir uma maracutaia digna de uma república bananeira.” (Editorial O Estado de S. Paulo).
“Nesta quarta, o Senado manteve as funções públicas para a ex-presidente, ao votar esse tema separadamente da perda de mandato. Para o sucessor de Cunha na Presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o fato tende a gerar um precedente que, como consequência, pode beneficiar Cunha. “Se formos usar a mesma decisão (…), muda-se o processo de cassação de qualquer um.” (DÉBORA ÁLVARES e GABRIEL MASCARENHAS – Folha de São Paulo).
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