“Investigadores da Lava Jato suspeitam que a presidente ré Dilma Rousseff participou ativamente da operação que garantiu uma “doação” de R$ 17 milhões do Grupo Petrópolis (que produz a cerveja Itaipava) para sua campanha, em 2014.
O grupo obteve empréstimo de R$ 830 milhões do Banco do Nordeste (BNB). O caso pode complicar o ex-ministro Edinho Silva e o ex-presidente do BNB Nelson de Sousa.” (Cláudio Humberto – Diário do Poder.
“Os efeitos jurídicos e políticos do petrolão são muito conhecidos. Estão no noticiário desde o primeiro semestre de 2014, quando a Operação Lava-Jato foi a campo. Aí está a desmoralização do PT, com a prisão de militantes de alto escalão — golpe sofrido pelo partido desde o mensalão — e, desta vez, com o ex-presidente Lula sendo alcançado pelas investigações, ao lado de sua criatura, Dilma. Sem considerar ilustres de partidos que foram aliados, em que se destaca o PMDB. O impacto econômico ficaria visível num segundo momento.” (Editorial O GLOBO).
“Os executivos da Odebrecht afirmaram à Lava Jato que Guido Mantega era quem negociava diretamente, em nome do governo, a aprovação de mudanças na legislação do interesse da empreiteira, em troca das propinas milionárias que alcançaram pelo menos 100 milhões de reais. Sim, o ministro da Fazenda de Lula e Dilma. Sim, o “italiano” que aparece nos códigos dessa máfia.” (O Antagonista).
“Na tentativa de melhorar a imagem de Dilma Rousseff, o que resta de sua assessoria bolou um “plano genial”: gravar funcionários do Palácio da Alvorada elogiando a presidente ré, musiquinha de fundo, com depoimentos destinados a “emocionar” os brasileiros. Mas deu errado. Cansados dos seus gritos e grosserias, todos se recusaram a gravar os pretendidos elogios. A estratégia era divulgar o vídeo nas redes sociais.” (Cláudio Humberto, do Diário do Poder.)
“Oficialmente esses senadores, do PMDB (quatro) e do PSB (dois), argumentam que votaram contra a petista por fidelidade à decisão de seus partidos, que em determinado momento romperam com o governo do PT. Reservadamente, porém, alguns apontam motivações mais pessoais. Lembram que não tinham acesso a Dilma e que ela não se preocupou em construir uma relação de proximidade com seus ministros. Há até os que recordam constantes “broncas” sofridas da ex-chefe como razão para lhe negar agora o apoio. Os seis ex-ministros são Garibaldi Alves (PMDB-RN), Eduardo Braga (PMDB-AM), Marta Suplicy (PMDB-SP), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Eduardo Lopes (PRB-RJ).” (MARIANA HAUBERT DE BRASÍLIA – UOL).
“Uma semana antes do início do julgamento final de seu impeachment, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que escolher o presidente interino Michel Temer como vice-presidente foi um erro político óbvio, porque foi traída. Em entrevista a jornalistas estrangeiros no Palácio da Alvorada nesta quinta-feira, a petista negou que esteja abandonada pelo seu partido e disse que seria erro “monumental” não ir ao Senado se defender.” (Eduardo Barretto – O Globo).
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