“À espera da divulgação do conteúdo da delação da Odebrecht, que deve encrencar duas centenas de políticos, o Congresso Nacional, já acomodado na UTI, vive uma espécie de surto pilântrico.”

Alguns congressistas entraram em convulsão. Tentam colocar em pauta uma série de propostas que atentam contra a moralidade. A lista é longa: anistia para o caixa dois; flexibilização dos acordos de leniência, com extinção de penas para executivos de empresas corruptas; debate oportunista sobre a lei de abuso de autoridade, para constranger procuradores e juízes; nova rodada de repatriação do dinheiro enviado para o exterior ilegalmente… É como se o Congresso tivesse perdido os sentidos.” (Josias de Souza).

“O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que pretende chamar o juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato, em Curitiba, para falar da proposta de abuso de autoridade em tramitação no Senado. Renan, que é investigado na Lava Jato, é um dos defensores do tema e o trouxe novamente à tona após a Operação Métis, da Polícia Federal, que prendeu policiais legislativos no fim de outubro.” (MSN – Noticias ao Minuto).

“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira acreditar ser vítima de um “pacto quase diabólico” entre a mídia, o Ministério Público, a Polícia Federal e o juiz Sérgio Moro, para incriminá-lo na Operação Lava-Jato. A declaração foi dada durante o lançamento da campanha “Por Um Brasil para Todos e pra Lula”, que conta com a adesão de artistas, lideranças políticas e intelectuais.” (Sérgio Roxo – O Globo).

“Parlamentar petista e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, já são réus no Supremo. Advogado da senadora afirma que ainda não teve acesso ao inquérito e que só se manifestará depois da análise do material, que está sob segredo de Justiça.” (Congresso em Foco).

“Em meio ao atraso de repasses para prefeituras mineiras e à incerteza de pagamento de 13º aos servidores do estado, Fernando Pimentel recebeu os 800 prefeitos mineiros no Expominas, em Belo Horizonte. Foi coisa fina. Nada como um Acrônimo no pescoço para fazer um governador dar atenção a seus prefeitos.” (Lauro Jardim).

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