Jurista Jorge Béja adverte Carlos Newton que humildemente se desculpa: “O prezadíssimo editor da TRIBUNA DA INTERNET, Carlos Newton, numa nota de rodapé, ao dizer que a ministra Rosa Weber colocou “ordem na zona”, o jornalista, sem perceber, impôs impiedoso castigo à verdadeira zona.
Ofendeu a zona. Todas as zonas deste Brasil. Sim, porque nas zonas do chamado baixo meretrício há ordem, prazer e progresso. Tem ordem, por exemplo, já que dificilmente se tem notícia da prática de crimes nas zonas, mesmo de simples contravenção penal. Lá tudo tem ordem.
Sim, porque nas zonas do chamado baixo meretrício há ordem, prazer e progresso. Tem ordem, por exemplo, já que dificilmente se tem notícia da prática de crimes nas zonas, mesmo de simples contravenção penal. Lá tudo tem ordem.
PRAZER E PROGRESSO – Tem prazer porque os homens vão até lá para passar momentos de satisfação, quantas vezes quiserem. Aqui no Rio a chamada “zona” funcionava num cantão, próximo no final da Avenida Presidente Vargas. Quando as trabalhadores foram despejadas para a “Vila Mimosa”, perto da Praça da Bandeira, o cantão da zona de antigamente cedeu lugar onde hoje fica o prédio da Prefeitura carioca. Tem progresso porque lá somente alguns poucos felizardos tinham satisfação gratuita. Tudo era pago em dinheiro vivo e as “meninas” iam ganhando o seu suficiente para se manterem. Como se vê, não é isso que acontece na administração pública brasileira, onde não há ordem, prazer e muito menos progresso.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG TRIBUNA DA INTERNET – Da maior felicidade essa nota do jurista Jorge Béja, que corrige meu exagero ao usar em vão o nome da zona. Foi um erro grotesco que cometi, peço desculpas àquelas mulheres de vida nada fácil, lembrando que foi por essas e outras que o edifício-sede da Prefeitura, construído em cima da zona, ganhou o apelido de “Piranhão”, e agora é lá nesse prédio de vidro fumê que rola o verdadeiro dinheiro fácil. Por fim, as prostitutas merecem todo respeito, enquanto há muitos magistrados que deveriam ser chamados de meretríssimos, especialmente no Supremo. (C.N.)”
VIDA QUE SEGUE:
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