“A lista que se segue agrupa, em ordem alfabética, alguns amigos íntimos de Dilma Rousseff e ministros que sempre gozaram da irrestrita confiança da chefe: Aloizio Mercadante, Anderson Dornelles, Antonio Palocci, Carlos Gabas, Edinho Silva, Erenice Guerra, Fernando Pimentel, Giles Azevedo, Gleisi Hoffmann, Gim Argello, Ideli Salvatti, Jaques Wagner, João Vaccari Neto, José Dirceu, Luís Inácio Lula da Silva e Paulo Bernardo.
São 16 prontuários ambulantes. Se nem desconfiou do que faziam, Dilma é, simultaneamente, uma ilha de honradez cercada de bandidos por todos os lados e uma nulidade incapaz de presidir um júri de concurso de miss. Se sabia e optou pelo silêncio mafioso, é cúmplice. Nas duas hipóteses, já deveria ter sido demitida da Presidência por justíssima causa.” (Augusto Nunes – Veja.com).
“A mais devastadora seção da delação de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, trata de sexo, álcool, drogas e muito dinheiro. A ordem dos fatos não altera o conteúdo do que foi contado aos investigadores. Tem político que devolve tudo o que roubou. Em troca, não ser dedurado para a “patroa”. (CristalVox).
“A informação está em inquérito solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no fim de abril. O pedido foi instaurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, há 179 SPEs com participação de empresas da Eletrobras. Em Furnas, entre 2011 e 2015, as SPEs da estatal movimentaram R$ 21,9 bi, de acordo com balanço de gestão da estatal; de 76 SPEs com participação de Furnas até o ano passado, 54 foi criada depois de 2011. Na Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), os investimentos da companhia nesse tipo de sociedade aumentaram 801% de 2009 a 2014, de R$ 181 milhões para R$ 1,63 bilhão.” (MSN – Noticias ao Minuto).
“A Procuradoria-Geral da República investiga se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu propina no exterior por meio do lobista Jorge Luz. O dinheiro seria referente a um negócio da Petrobras na Argentina. É a primeira frente de investigação da Operação Lava Jato que relaciona Renan a um possível recebimento de vantagem indevida também fora do país.” (AGUIRRE TALENTO e MÁRCIO FALCÃO – Folha de São Paulo).
Em um discurso feito no plenário, a petista criticou a ação da Polícia Federal, que classificou como midiática, e disse que irá lutar pela “restauração da dignidade e do nome” de seu companheiro: – “É com muita dor que eu venho a essa tribuna hoje, dor na alma e no coração, para falar sobre o que aconteceu na última quinta-feira. Pelos erros e equívocos da nossa história, injustiças do nosso caminho. Nem em pesadelo eu seria capaz de supor que estaria aqui hoje para defender o meu companheiro. É uma prisão injusta mas hoje estou aqui, serena e humilde, mas não humilhada”, disse.“
“Acabou a acareação entre Bumlai e Delubio Soares. Delubio será preso novamente. Ele disse que não se lembrava do encontro em que foi acertado o empréstimo forjado de 12 milhões de reais do Banco Schahin a Bumlai. Bumlai respondeu: – “Sinto muito, Delubio. Você diz que não, mas você estava lá e não houve dúvida de que o dinheiro era para o PT.“ (O Antagonista).
“Nenhum dos peemedebistas acusados por Sérgio Machado, ex-Transpetro – e nesse bloco, incluem-se Renan Calheiros, Romero Jucá, Edison Lobão, Henrique Alves, e José Sarney, além do próprio Michel Temer – abriu, até agora, processo contra o delator. Sarney até ameaçou, mas ficou na ameaça. Temer estaria aguardando posição da Base Aérea, onde Machado disse que se encontrou com ele, quando teria pedido apoio à campanha de Gabriel Chalita em 2012. Detalhe: na área reservada, onde teriam se encontrado, a Aeronáutica não grava nada.” (Giba Um).
“A crise de direção da Câmara ganhou contornos de realismo fantástico no final de semana e na manhã desta segunda-feira (27). O presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), tomou cinco decisões diferentes e fez seguidos comunicados aos deputados sobre o funcionamento dos trabalhos no transcurso desta semana. Com a indefinição, a Câmara começou a semana esvaziada e com os líderes de bancada tentando organizar os trabalhos diante do caos da agenda oficial.” (Leonel Rocha – Congresso em Foco).
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