“O fiasco da peregrinação eleitoreira concebida por Lula era tão previsível quanto a mudança das estações do ano. Depois da condenação a nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção, nem mesmo plateias alugadas têm estômago para aplaudir a ópera-bufa estrelada pelo pregador de picadeiro.
O roteiro não muda. Cercado de prontuários companheiros, o gigolô dos crédulos e desinformados aparece caprichando na pose de perseguido ou rosnando com subordinados, recebe um título de doutor honoris causa, é entrevistado por uma emissora de rádio, garante que voltará ao Planalto em 2018, recolhe a lona e segue em frente.” (Augusto Nunes).
Num país menos primitivo politicamente, a caravana seria ignorada pela imprensa. No Brasil, jornais despacham “enviados especiais” para a cobertura dessa irrelevância jornalística. O cortejo do que resta da seita lulopetista rima com carpideiras, cantadores de incelenças e outras singularidades nordestinas que abrandam o sofrimento das famílias dos mortos ou ainda agonizantes. Não é coisa para repórteres.” (Augusto Nunes).
“O ex-presidente comparou a “canalhas” os responsáveis pelas denúncias a que responde na Lava Jato, quando discursou em Ponto de Cem Réis, na capital paraibana, depois de ouvir o governador Ricardo Coutinho (PSB) criticar sua condenação.” (DIARIO DO PODER).
“Todos desejamos um Congresso Nacional composto por pessoas probas, responsáveis, competentes e dedicadas ao interesse público. Se tal anseio fosse atendido, nossas dificuldades institucionais, sociais e econômicas já estariam resolvidas. No entanto, a maior parte dos cidadãos brasileiros, na hora de escolher um parlamentar, busca alguém para cuidar dos seus interesses. E quanto mais privados forem, melhor. É assim que a alguns se creditam e perpetuam privilégios enquanto a conta segue, inexoravelmente, a débito de todos os demais, incluídas as gerações futuras.” (Percival Puggina).
“O Brasil não vai superar sua crise se seus dirigentes não derem o exemplo. E os políticos estão na contramão ao apresentar uma proposta de reforma política que, além de piorar o maldito sistema atual, desvia recursos públicos para campanha eleitoral. Pior que o déficit fiscal é o déficit moral. E esta reforma eleitoral está ampliando essa escassez e comprometendo nossa democracia, no lugar de fortalecê-la.” (Cristovam Buarque – O Tempo).
“Amazonino Mendes (PDT) foi eleito para seu quarto mandato de governador do Estado do Amazonas, em segundo turno realizado neste domingo (27), contra Eduardo Braga (PMDB).
A confirmação da eleição foi feita pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM), quando totalizadas mais de 90% das 6.668 urnas eletrônicas. Após cinco anos fora da vida pública, o novo governador foi eleito com quase 60% dos votos, contra 40% de seu adversário. A abstenção dos eleitores foi de 25,35% e quase 25% dos votos foram brancos e nulos.” (DIARIO DO PODER).
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