“Desde a redemocratização, o brasileiro elegeu quatro presidentes: Collor, FHC, Lula e Dilma. Collor e Dilma sofreram impeachment —uma taxa de mortalidade de 50%. Agora, estamos diante do risco de uma segunda queda de presidente dentro do mesmo mandato.
“Neste sistema, a eleição se transforma numa espécie de loteria sem prêmio. O eleitor vira um sujeito condenado a optar entre o lamentável e o impensável. O voto se converte num equívoco renovado de quatro em quatro anos…. “ (Josias de Souza).
“A chance de Michel Temer deixar a Presidência da República antes da segunda semana de agosto é próxima a zero. Caso não renuncie – o que relatou várias vezes que não pretende fazer –, seu afastamento só se daria depois de respeitados todos os trâmites internos da Câmara dos Deputados. Cabe a essa casa legislativa autorizar que o Supremo Tribunal Federal julgue a denúncia de corrupção passiva contra o presidente.“ (Afonso Benites, El País).
“O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dez dias de prazo para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), explique por que não dá andamento aos pedidos de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) que estão parados na Casa… …a Câmara recebeu 21 pedidos de impeachment por crime de responsabilidade nos últimos 40 dias sem que nenhum andamento tivesse sido registrado.“ (Veja.com).
“O presidente Michel Temer acenou com a criação de um novo mecanismo de financiamento para as centrais sindicais. Essa medida deve substituir a contribuição sindical, que será extinta na reforma trabalhista – texto ficará pronto para ser votado no plenário do Senado na semana que vem. Esse aceno pesou na decisão de importantes centrais sindicais, como Força Sindical e UGT, que desembarcaram da convocação de greve geral feita pela CUT e movimentos sociais, como frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.“ (Fabiana Futema e Anaïs Fernandes – Veja.com).
“O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator das ações da Lava Jato na corte, mandou soltar o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), preso há mais de um mês na carceragem da Polícia Federal em Brasília. Em troca, Loures deverá cumprir algumas medidas cautelares, como recolhimento domiciliar. Com isso, Loures deverá permanecer em casa das 20h às 6h de segunda a sexta-feira, e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados. Ele também deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica.“ (BNC – Agência Brasil).
“O equipamento destinado ao homem da mala da JBS “deveria, na verdade, beneficiar um dos poucos mais de 100 presos sob a jurisdição de Goiás que só não estão em liberdade assistida porque aguardam na fila a disponibilidade da tornozeleira, atualmente em falta no estado”. A determinação para que se reservasse uma tornozeleira a Loures causou mal-estar entre os técnicos do sistema penitenciário de Goiás e revolta no meio dos presos, que logo souberam da notícia.A coordenadoria de Goiás “chegou a negar a possibilidade de ceder o equipamento para Rocha Loures, mas foi advertida por instâncias superiores que o objeto deveria ser cedido à PF”. (O Antagonista).
“Após a denúncia contra o presidente Michel Temer ser lida na Câmara dos Deputados, o chefe do governo prorrogou o prazo de pagamento de emendas parlamentares impositivas referentes ao exercício financeiro de 2015. O limite para o pagamento dos chamados restos a pagar expirava nesta nesta sexta-feira (30), mas foi estendido até o final de novembro. A prorrogação foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”. O valor total dos recursos não foi informado pela gestão peemedebista.“ (Gustavo Uribe – Folha).
“A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, disse sexta (30) que o clamor da sociedade brasileira por justiça não será ignorado pela Corte. A declaração da ministra foi feita durante discurso de encerramento dos trabalhos do primeiro semestre, marcado pela homologação das delações das empresas Odebrecht e JBS e pela morte do antigo relator da Operação Lava Jato, ministro Teori Zavascki.“ (G1 -Globo.com)
“Provem uma corrupção minha e eu irei a pé para ser preso”, jactou-se Lula mais de uma vez até descobrir que um fora-da-lei não está acima da lei, mesmo que tenha sido presidente da República. Se tivesse algum compromisso com o que diz, sobretudo em discursos depois do almoço, o único deus da seita da estrela vermelha estaria treinando há muito tempo, e duramente, para honrar a palavra empenhada. Para quem mora em São Bernardo, Curitiba não é logo ali.“(Augusto Nunes).
“De Rodrigo Janot, ao alegar que havia provas suficientes para prender o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, flagrado deixando uma pizzaria em São Paulo com uma mala com R$ 500 mil em dinheiro. “A mala diz tudo. Houve a decretação da prisão cautelar de uma autoridade que estava no curso de cometimento de crime.” (O ANTAGONISTA).
“Segundo as regras do Ministério Público, só é feito acordo de colaboração com réu que denuncia os chefes da quadrilha. Ou seja, as revelações têm de incriminar quem está acima do delator no organograma da quadrilha. Isso significa que Cunha vai ter de entregar Temer, Lula, Dilma e grandes nomes da política, para que sua delação seja homologada.“ (Carlos Newton – Tribuna da Internet).
“O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Lava Jato, mais 60 dias para a conclusão das investigações de um inquérito instaurado contra o ex-ministro José Dirceu e seu filho, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR). Os dois foram citados na delação da Odebrecht. “Os fatos em apuração são graves e indicam a necessidade de oitiva de colaboradores e dos investigados, entre outras diligências ainda não levadas a cabo”, escreveu Janot. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Dirceu e Zeca, receberam vantagens indevidas nos anos de 2010 e 2014, a pretexto de auxílio na campanha de Zeca Dirceu para a Câmara dos Deputados, “havendo fortes indícios de contrapartida relacionada a pleitos da Odebrecht junto ao governo federal”. (Diario do Poder).
“O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, declarou neste sábado, em São Paulo, que, até o dia 17 de setembro, quando deixará a chefia do Ministério Público Federal, manterá o ritmo das investigações da Operação Lava Jato e as apurações desencadeadas a partir das delações premiadas de executivos do Grupo J&F. “Enquanto houver bambu, lá vai flecha” afirmou Janot, que participou de uma das mesas de debate do 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). “No dia 18 entrego a caneta e a cadeira. Até lá, a caneta está na minha mão e vou continuar nesse ritmo em que estou”, disse o procurador-geral.“ (Veja.com).
“Os advogados que atuam na defesa do presidente Michel Temer, do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e dos ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva estão elaborando um manifesto que pretende questionar ações da Justiça e do Ministério Público. As informações são da coluna Painel, do site do jornal Folha de S. Paulo, deste domingo (2). De acordo com o jornal, os advogados debatem por meio de um grupo de WhatsApp. No texto, os criminalistas devem defender o fim do que chamam de “Estado de exceção” e a “retomada do protagonismo da advocacia”. (MSN – Noticias ao Minuto).
“Segundo a assessoria do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), por volta das 3h de sábado, uma mulher, “aparentemente embriagada”, pulou a cerca de segurança do Jaburu, residência do presidente Michel Temer. Ele e a família estavam no local. “Foram realizados disparos de arma de fogo de advertência e, em seguida, a segurança presidencial realizou a sua imobilização e detenção no estacionamento interno do palácio”, informa a nota do GSI.“ (Diario do Poder).
“Mais que advogado, Mariz é amigo e conselheiro do presidente. Com quase 50 anos de advocacia, ele acredita que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá deixar para setembro – na véspera de deixar o cargo – o oferecimento de uma terceira acusação. Mariz lança dúvida sobre a delação da JBS, que teria sido “pré-estudada, pré-examinada”. (Tribuna da Internet).
“A possibilidade de a Câmara dos Deputados autorizar a investigação e, consequentemente, poder afastar o presidente Michel Temer por um prazo de até 180 dias fez o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se descolar do Palácio do Planalto. “O presidente da Câmara é presidente da Câmara, não de um governo. Não cabe ao presidente da Casa cumprir o papel de defensor de uma agenda porque essa não é uma agenda da Casa. Meu papel no caso da denúncia é ser o árbitro desse jogo. Não é ser defensor de uma posição ou de outra. Não tem como ter uma posição nem para um lado nem para outro”, disse Maia ao Estado de S. Paulo.“ (Correio Braziliense
– Agência Estado).
Para baixar gratuitamente meus livros digitais acesse: http://www.porissopecoseuvoto.com.br
Comentários Fechados