…para desespero de “AMBOS OS DOIS”.
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Jonathan Karter em 31.mai.2024 publicou no PODER 360: “A primeira-dama Janja Lula da Silva, 57 anos, comandou nos primeiros dias da tragédia as ações públicas a ajuda do governo federal para o Rio Grande do Sul por causa das enchentes.
A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 78 anos, foi a personalidade com mais visibilidade durante as primeiras semanas do desastre. Chorou por causa do cavalo caramelo. Ajudou a entregar ração para pets abandonados. E fez foto dentro do avião presidencial mostrando cestas básicas acomodadas em poltronas e com os cintos de segurança afivelados.
Pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de maio de 2024 mediu o que os eleitores brasileiros acharam de todo esse protagonismo.
O resultado foi desfavorável para a primeira-dama: 51% dos eleitores desaprovam as ações de Janja no Rio Grande do Sul. Só 28% aprovam. Outros 21% não souberam responder.
Desde o início da tragédia no Rio Grande do Sul, que já contabiliza mais de 2,3 milhões de afetados e 581 mil desalojados, Janja foi ao Estado 4 vezes e influenciou e realizou ações relacionadas à situação. Como este Poder360 já mostrou, Janja assumiu a imagem do governo nas ações de ajuda às vítimas gaúchas.
Foram realizadas 2.500 entrevistas em 211 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Continuando com a alegoria de Paulo Polzonoff Jr. Na GAZETA DO POVO: “—Benhêêêêêê!!!!!— esbraveja Janja. Até que Lula, distraído que estava com o aspirador e uns delírios de grandeza, finalmente ouve. Ele se vira e a encontra numa poltrona Fauteuil aux Dragons que, no entanto, não pertence ao casal nem ao patrimônio da União. É de um amigo.
— Mas por que isso agora? Tá tudo tão bem! Olhe ao seu redor. Você mora num palácio. Abra seu guarda-roupas. Você tem tudo e mais um pouco. Leia os jornais. Assista ao que dizem as tuas amigas. Nunca antes na história deste país um presidente e sua primeira-dama foram tão amados!
— Eu sei. Mas a imprensa é uma coisa e o povo é outra coisa — tenta Janja, num raro momento de bom senso. — Além disso…. — Janja hesita em revelar ao maridão que essa realidade da imprensa aí nem sempre é a realidade real. “Já sei!”, pensa ela e seus neurônios celebram a ideia genial. Ou seria janjeal? — Além disso, hoje eu vi uma fake news…
— Não, amor. Calma. Não é motivo pra tanto. Toma aqui seu remedinho pra pressão. —Lula toma o remédio e Janja continua: — Vi uma fake news que dizia que a sua popularidade tá em queda. Que tem mais gente desaprovando do que aprovando o seu governo. Que tem gente que acha que você é…
Já ouvi o Randolfe Rodrigues cantando Bee Gees. Já comi o pão que a Marilena Chauí amassou. Já tive aula de estatística com o Pochmann e de economia com o Galípolo. Já fiquei preso 580 dias naquela pocilga em Curitiba. Eu aguento, Janja.
Mas, antes que ele possa entoar a velha ladainha de “nunca antes neste país”, “a zelite”, “picanha & cervejinha” e “graças a mim o pobre está andando de avião”, Janja emenda: — E eu tô preocupada, com medo de que isso respingue na minha imagem. Eu não quero entrar para a história como uma primeira-dama pior do que a Michele.
— Mas e o resgate do cavalo?
— Não adianta nada eu resgatar um pangaré daqueles se você resolve cobrar imposto de quem compra brusinha na Shein! — ralha ela. E quem irá dizer que Janja não tem razão? Não há Viagra político capaz de levantar a popularidade de Lula.
— Não adianta nada eu usar minhas melhores roupas e o Ricardo Stuckert focar no meu melhor ângulo e a gente sair por aí pegando criança ranhenta no colo se o seu governo tem um rombo fiscal pior do que o da pandemia. Se você veta a proibição das saidinhas. Se você… Ah, vamos falar o português claro, Lula. Se você só faz M!
— Não era o L?
— Engraçadinho. Não é hora de fazer piada, Lula. É a minha imagem que está em jogo aqui. A gente precisa fazer alguma coisa! — diz Janja, algumas oitavas acima do aceitável.
— Como assim, homem?! Tá gagá?! Imagine se você perde a eleição! Imagine a vergonha! O que é que as minhas amigas vão dizer?! — pergunta e exclama em sequência Janja, um tiquinho descontrolada. / — Não se preocupe. Não tem o menor perigo de nada disso acontecer.
Janja fica ali pensando, subitamente admirada com o sorriso velho e autoritariamente arrogante de Lula. Foi por esse homem que ela se apaixonou quando ele ainda estava na cadeia, preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Até que ela entende. Mesmo assim Lula faz questão de explicar bem explicadinho, como se Janja fosse uma socióloga de 57 anos.
— O Popov já publicou a coluna de hoje? — pergunta Janja. — Adoro quando ele reproduz os nossos diálogos. Rio muito. (O colunista agradece a preferência). / — Ele é bom, mas eu não entendo direito ironia. Prefiro as Frases da Semana. Aqui, ó — diz ele, entregando o celular a Janja. — Lê pra mim, Rô. Você sabe que tenho dificuldade…
— Tô chateada, Lula. / — O que foi desta vez? / — Você gosta mais do Hamas do que de mim… — começa Janja.
— Assim, do nada? Vish! — diz Lula. Ele sabe que está encrencado.” (Paulo Polzonoff Jr. é jornalista, tradutor e escritor).
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Continuando com o artigo de Adriano GIanturco (professor e doutor em Ciência Política, Coordenador do curso de Relações Internacionais do IBMEC, autor dos livros “A Ciência da Política” e “O empreendedorismo de Israel Kirzner”) editado por Marcio Antônio Campos e publicado na GAZETA DO POVO:
Fotos com cara deslumbrada na Times Square, em Nova York. O vídeo em iate na Amazônia, tomando suco de fruta em uma taça de vidro como se fosse champanhe. Bolsa de luxo de R$ 21 mil. Imagens “turistando”, de folga, nas pirâmides do Egito.
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A pérola máxima talvez tenha sido a foto em um avião da FAB com cestas básicas. Uma cesta básica por assento, sem aproveitar o espaço – imaginem o custo unitário de enviar essas cestas básicas de forma tão ineficiente. E alguém ainda perdeu tempo para afivelar o cinto de segurança em cada cesta básica (!) para que a foto da primeira-dama no avião ficasse melhor – imaginem quantas tentativas foram necessárias para se escolher a melhor imagem. A dúvida surge espontânea: é para fazer ou para aparecer? Além do cavalo e do avião da FAB, Janja quis mais vezes o papel de protagonista no Rio Grande do Sul. Antecipou que Lula indicaria um representante do governo federal para atuar no estado, passando por cima do ministro da Casa Civil.
Em um encontro com uma família abrigada, nem considerou a mulher e a filha, e ficou só dando atenção ao cachorro. Durante um comício de Lula, mandou o ministro Paulo Pimenta largar o celular. Depois, publicaram um vídeo em que ela ajudava a doar cestas básicas em São Leopoldo, com trilha sonora! Imaginem a cara de espanto de velhas raposas da política, como José Dirceu ou José Genoino, perante esse show de horrores e de amadorismo! Os problemas são dois. Primeiro, é muito protagonismo para uma pessoa que não tem nenhum cargo. Lula disse que ela é um “agente politico”, e ela adicionou que tem “total autonomia”. Consta que ela pediu até um gabinete próprio, afinal “a primeira-dama dos EUA tem!”, teria alegado.
Nas redes sociais, o povo não perdoa. Os comentários negativos abundam, e “esbanja” e “deslumbrada” são os termos mais recorrentes. Nunca o país esteve tão de acordo sobre algo; Janja está unindo o país! A mídia já a apelidou de “a primeira-dama mais deslumbrada da história” e “deslumbrada-geral da República”. As pesquisas de opinião mostram a mesma coisa. O instituto Paraná Pesquisas relevou que 43,4% dos entrevistados preferem Michelle Bolsonaro, contra 34,7% que preferem Janja. Outra pesquisa, do Poder 360, sobre a atuação da primeira-dama, mostra que mais pessoas a consideram negativa (28%) que positiva (22%); os demais consideram que ela não tem impacto; até mesmo 24% dos eleitores de Lula pensam que a atuação de Janja é negativa.
Já são 8 E-books publicados sobre a PRIMEIRA DRAMA:
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Em ANDAMENTO:
A fim de evitar mal entendidos e acusações de FAKE NEWS, informo que só ilustro FATOS PUBLICADOS E CHECADOS NA IMPRENSA NACIONAL. Se consultada no google a FRASE ILUSTRADA leva diretamente à matéria que lhe deu origem. EXEMPLO?
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MUITA SAÚDE POIS, PARA O….
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