“Romero Jucá é “goela muita aberta”. Em entrevista ao programa Moreno no Rádio, na CBN, o líder do governo no Senado afirmou hoje que as delações dos executivos da Odebrecht são “ficções premiadas”.
Sobre a acusação de que recebeu 150 mil reais do departamento de propinas da empreiteira em 2014, tendo uma emenda em prol da empresa como contrapartida, o senador comentou: “Chegou-se ao cúmulo dizer que eu beneficiei empresas com MPs. Quem fala em compra de MPs não conhece como funciona o governo e o Congresso.” Jucá disse mais: “Não tem sentido alguém pensar que se vende emenda por 150 mil. Com 150 mil não se vende (emenda) nem na feira do Paraguai. É uma piada.” (O Antagonista)
“Próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva há mais de trinta anos, o empresário Emílio Odebrecht relatou, em seu depoimento de delação premiada, como o ex-sindicalista que se tornou presidente da República ajudou, durante décadas, a empreiteira que leva seu sobrenome. Emílio conheceu Lula no fim da década de 1970, apresentado por Mário Covas, já falecido. Na época, o empresário enfrentava uma greve geral no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, e precisava de ajuda para aplacar os ânimos de seus funcionários. “Ele (Lula) criou as condições para que eu pudesse ter uma relação diferenciada com os sindicatos”, relata Emílio. Rapidamente, a relação entre os dois se fortaleceu. Emílio diz que ficou impressionado com o petista: “Ele pega as coisas rápido. Ele percebe aquilo que tem a ver com intuição pura. É um animal político, um animal intuitivo”, diz o empresário.“ (Catarina Alencastro, Carolina Brígido e Letícia Fernandes -O Globo).
“Para o petista (LULA) as delações dos executivos da Odebrecht foram acachapantes. Restaram claro que a autoproclamada “’alma mais honesta’, a quem um dia milhares de brasileiros confiaram a missão de mudar radicalmente a maneira de fazer política no País, se beneficiou pessoalmente dos ilícitos – e estendeu as benesses aos seus familiares. Sem sequer corar a face, o petista abandonou ao léu sua principal bandeira, a da ética – se é que um dia foi verdade”, publica a revista IstoÉ.“
“Sai Lula, o retirante nordestino que sobreviveu à seca e à miséria, também conhecido como “O Pai dos Pobres”, o “Messias do rio São Francisco” ou simplesmente “O Cara”, assim batizado no melhor de sua forma física pelo ex-presidente americano Barack Obama. Entra Luiz Inácio Odebrecht da Silva, o garoto descoberto nas greves da região do ABC no século passado pela maior empreiteira da América Latina, próspero negociante de sua própria fama, e que ao aderir ao chamado mundo da bola preferiu se apresentar sob a alcunha de “Metamorfose Ambulante”. Por gentileza, Emílio tratava-o de “chefe”. De fato, o chefe sempre foi Emílio.“ (Ricardo Noblat).
“Diante da autorização, pelo STF, de abertura de inquéritos para investigar oito ministros do governo Michel Temer citados nas delações da Odebrecht, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) defendeu que esses auxiliares do presidente deixem os cargos. Há um mês, Temer criou uma espécie de “protocolo”, segundo o qual o ministro citado em delação só deixará o governo se for denunciado pelo Ministério Público e virar réu na Lava Jato. “Esses ministros precisam tomar uma atitude pelo país. Eles estão inviabilizados. Por isso, os ministros tem que deixar o governo.“ (Gerson Camarotti).
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