“Os agitos da última semana na Esplanada dos Ministérios podem dificultar os planos do presidente Michel Temer (PMDB) de emplacar com placar expressivo a agenda reformista na Câmara dos Deputados e do Senado.
Segundo auxiliares do Palácio do Planalto, as acusações de José Yunes, ex-assessor da Presidência da República, contra o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDM-RS), preocupam Temer.
Interlocutores do presidente afirmam que o depoimento de Yunes ao Ministério Publico Federal foi classificado como uma “traição inesperada” pelo núcleo duro do governo Temer. Para eles, o ex-assessor de Temer agiu para não ser atingido pela delação premiada do ex-vice-presidente da Odebrecht Cláudio Melo Filho.
“Foi uma traição, que acabou por colocar em dúvida a postura de Temer e de seus principais aliados. Isso não destruirá os planos do presidente, mas atribuirá dificuldades ao governo para aprovar a agenda reformista com margem”, afirmou um interlocutor do peemedebista a EXAME.com.” (Marcelo Ribeiro Silva).
“Durante o carnaval pelo país, diversos foliões aproveitaram para protestar contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB). Atos contra o peemedebista foram vistos durante a folia nas cidades de Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), São Paulo e Rio de Janeiro.” (G1).
“O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que é uma “irresponsabilidade” apresentar a limitação do foro privilegiado como solução dos problemas nacionais. Uma eventual supressão do foro, segundo ele, deveria atingir todos – inclusive os integrantes do Judiciário.” (DIARIO DO PODER).
“O Brasil não se reconhece como país na suruba. Só os tupinambás ou os caetés alagoanos — em especial os devoradores do bispo Sardinha — dominavam tal arte. O resto é antropofagia barata.” (Xico Sá, EL País).
“Diante do excesso de prisões preventivas, sem motivo e prolongadas no tempo para forçar delações, o rigor jurídico do ministro Mello para um homicida confesso deveria estender-se ao conjunto das sentenças do STF. Afinal, por que manter presos João Vaccari, José Dirceu e Antônio Palocci – e há outros em situação semelhante — contra os quais só existem delações e nenhum prova consistente?”. (Rui Falcão, presidente do PT, exigindo a libertação dos delinquentes companheiros engaiolados pela Lava Jato porque nenhum deles matou a amante e escondeu o corpo). (Augusto Nunes).
“O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, que em 2010 disputava mandato de deputado federal no Rio Grande do Sul, não apenas recebeu R$200 mil de propina como até deu recibo da “doação”, segundo informou em delação premiada o engenheiro José Antonio Marsilio Schwarz, ligado à empreiteira Schahin, que entregou à Lava Jato os comprovantes.” (Diario do Poder).
“A Polícia Federal investiga contratos milionários de venda de serviços de tecnologia para os ministério dos Esportes, Desenvolvimento Social e Combate à Fome Saúde e para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), assinados entre 2014 e 2015 – um deles, relacionado a serviços para as Olimpíadas, do Rio. A suspeita é que eles ocultem propinas do ex-ministro José Dirceu, arrecadadas no período em que o petista já estava preso, em Curitiba, alvo da Operação Lava Jato.” (Diario do Poder).
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