… DECRETANDO O FIM DE UM PRECONCEITO DO SÉCULO PASSADO!
Matéria do PODER 360: “Na semana em que o filme “Barbie” chegou aos cinemas, referências à personagem principal do filme se espalharam pelas redes sociais. No Brasil, o longa-metragem da Warner dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie (Barbie) e Ryan Gosling (Ken) começou a ser exibido na 5ª feira (20.jul.2023). Entre os políticos, nomes como a primeira-dama Janja Lula da Silva, o senador Jaques Wagner (PT-BA) e a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) participaram do movimento.
Em foto ao lado da ministra da Saúde, Nisia Trindade, a mulher do presidente perguntou: “E essas Barbie girls?”. Já a mulher do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) apareceu em postagem de seu partido acompanhada de outras congressistas. Na publicação, o União Brasil aproveitou a estreia do filme para falar sobre violência contra mulheres. “A estreia do filme Barbie nos cinemas fez muitas pessoas relembrarem dos sonhos cor-de-rosa que tiveram na infância… Mas infelizmente o mundo real não é perfeitinho como aquele que aparece na telona e a violência contra mulher ainda é uma triste realidade em nossos dias”, disse o partido em seu perfil no Instagram. Afirmou ainda que as congressista filiadas a legenda “seguem inspirando mulheres em todo Brasil e defendendo o futuro de todas as lideranças femininas na política”.
Para entender como o rosa se tornou ‘cor de menina’ e o azul, ‘de menino’ vejamos a matéria de Renato Grandelle publicada no “O GLOBO” de 03/01/2019, diante da polêmica criada na época pela atual senadora DAMARES ALVES: “O azul não foi sempre considerado uma “cor de menino”; nem o rosa, “de menina”. De fato, até o início do século passado, era o contrário. O rosa era a cor masculina por sua semelhança ao vermelho e ao sangue, passando a ideia de “força”. O azul, por sua vez, tinha como mensagem a “delicadeza”. Registros históricos demonstram que a afirmação feita pela ministra da Mulher, Família, Direitos Humanos, Damares Alves, de que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, parte de uma construção social.
Autora do livro “Pink and Blue: Telling the Girls from The Boys in America” (em tradução livre, “Rosa e Azul: diferenciando meninas de meninos dos EUA”), a historiadora Jo B. Paoletti afirma que, até a Primeira Guerra Mundial, prevaleciam os tons pastel. “A partir daí, o rosa passou a ser uma cor associada à masculinidade, era um vermelho aguado”, escreve ela em seu site. “Em 1914, o ‘Sunday Sentinel’, um jornal americano, aconselhou as mães a “usarem rosa para o menino e azul para a menina, se a pessoa fosse uma seguidora de convenções”. Em 1927, a revista americana Time questionou lojistas sobre que cor eles associavam a cada sexo, mas não houve consenso sobre o resultado.
Segundo Paoletti, a mudança para rosa para meninas e azul para meninos aconteceu somente após a Segunda Guerra Mundial. “O conceito de igualdade de gênero emergiu e, como resultado, reverteu a perspectiva sobre como o azul e rosa eram associados a meninos e meninas”, revela a historiadora, lembrando que produtos universalmente populares, como a Barbie e a Hello Kitty, treinam as meninas a usarem a cor rosa para parecerem femininas. Além disso, em meados da década de 1980, a ultrassonografia passou a apontar o sexo do bebê, fazendo com que os pais começassem a montar o enxoval das crianças comprando as roupas de acordo com a cor que associavam a meninos e meninas. Até então, usava-se principalmente o branco. Foi nesse momento que o mercado, de modo definitivo, selou a “divisão” entre essas cores.
Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Bila Sorj considera que, mesmo com a transição das cores, a ideia transmitida pelo mercado permaneceu a mesma. — A cor é arbitrária, porque ainda considera-se, desde o início da História do consumo, que as meninas devem ser associadas à delicadeza e fragilidade, e os meninos, à força e a atividades vibrantes. Exposição conta a história da cor rosa, de sinônimo de fragilidade a uniforme de protesto
Para a jornalista Daniela Tófoli, autora do livro “Pré-adolescente: um guia para entender o seu filho”, a polarização entre azul e rosa está cada vez mais questionada. — Muitos pais estão optando por não saber o sexo dos bebês e preparam enxovais com cores como laranja e roxo — conta. — Também vejo crianças que não se encaixam neste modelo de mercado. Minha filha tem 9 anos e sua cor preferida sempre foi azul. É a cor que ela escolheu para a parede de seu quarto. Tivemos dificuldades em encontrar uma mochila azul sem temas masculinos. Por que a princesa tem que ser rosa ou lilás? E por que os pais devem se sentir incomodados se veem seus filhos estão com brinquedos rosas?”
VIDA QUE SEGUE com as últimas do dia, lembrando sempre que não invento nada! Como recordista de MEMES do Brasil, apenas ilustro as noticias mais importantes, com o objetivo de fazer cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes, diante das situações e declarações de suas EXCELÊNCIAS, – que somente elas julgam plausíveis e convincentes – como se fossemos todos idiotas.
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A fim de evitar mal entendidos e acusações de FAKE NEWS, informo que só ilustro FATOS PUBLICADOS E CHECADOS NA IMPRENSA NACIONAL. Se consultada no google a FRASE ILUSTRADA leva diretamente à matéria que lhe deu origem.
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