A notícia mais importante do dia, ilustrada para fazer "Cócegas no Raciocínio" e fomentar a indignação dos que são contra o PACOEPA - Pacto Corruptônico que Envergonha o País.

“QUEM COLOCA A BUNDA EM CARAS NÃO COLOCA A CARA EM BUNDAS”.

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Em 2011 a revista do Grupo de Estudos Alterjor – Jornalismo Popular e Alternativo (ECA-USP) – publicou um trabalho de Caroline Taveira, graduada em História e Mestre em Comunicação Midiática que como ela mesmo explicou “se destaca  por expor o resgate da Imprensa Alternativa em um novo período político da História, sem censuras e prisões, como nos anos de 1970,  destacando o semanário Bundas como objeto de estudo, para evidenciar que é possível a prática do JORNALISMO ALTERNATIVO MESMO EM PERÍODO DEMOCRÁTICO”.

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Lembrando que quando criei este meu site “politicatipica.com.br” pensei inicialmente em batizá-lo de “politica_bunda_naovicia.com.br” ocorreu-me republicar o artigo que tem tudo a ver com o trabalho que realizo sem censura há 17 anos, sem inventar nada, apenas ilustrando as notícias mais importantes do dia, com o objetivo de fazer cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes, diante das declarações de suas EXCELÊNCIAS que somente elas julgam plausíveis e convincentes como se fossemos todos idiotas, ao ponto de tornar-me o recordista de MEMES do Brasil.

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Mas vamos ao artigo da Caroline: “Bundas foi um meio de comunicação de tiragem semanal, em formato tablóide, criada por Ziraldo Alves Pinto, jornalista responsável pelo periódico. Entrou no mercado em 1999, período do segundo mandado FHC, sendo impresso no Rio de Janeiro pela editora Pererê Ltda, e circulou até fevereiro de 2001.

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O periódico se baseava numa crítica bem humorada à ostentação de personalidades e famosos que semanalmente apareciam na revista Caras, por isso a frase de Ziraldo: Quem coloca a Bunda em Caras não coloca a Cara em Bundas, mostrando que em Bundas os assuntos, apesar de serem abordados de maneira cômica, não tinham como intuito mostrar a ostentação dos famosos, mas sim os acontecimentos sociais, políticos e econômicos do Brasil e do mundo, satirizando desta forma a revista Caras.

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O semanário foi feito sem grandes investimentos, e possuía um título que chamava a atenção do público leitor, causando espanto e curiosidade. Ziraldo e toda comissão editorial e de colaboradores do periódico, que trazia nomes como: Nani; Millôr; Luís Pimentel; Arthur Xexéo; Tutty Vasques; Chico Caruso; Paulo Caruso; Angel; Miguel Paiva, dentre uma série de nomes que envolviam não só o meio jornalístico como também o cultural brasileiro, tentaram mostrar que era possível o resgate dos sentimentos que impulsionaram a imprensa alternativa dos anos 70, já que os anos em que a revista circulou foram marcados por crises econômicas e um aumento significativo do desemprego.

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Com a intenção de recuperar algumas características do Pasquim, Ziraldo misturou o que motivou os impressos alternativos da época do regime militar, inclusive nomes que fizeram parte da imprensa alternativa daquele tempo, com uma nova geração de jornalistas, exercendo crítica nos campos da política, economia, costumes e comportamento.

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Bundas se destaca no final dos anos 90, por expor um lado da política que dificilmente era mostrado pelos grandes veículos impressos de informação, destacando a figura do presidente FHC de forma negativa e satirizada.

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O que chama a atenção no semanário foi á forma com que este trata a política de FHC, com diversas críticas, ataques, e ironias.

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Apesar do semanário se mostrar como um veículo que estava no mercado apenas para detratar a figura do presidente, com imagens e palavras muitas vezes grosseiras, ele se apresenta como defensor da população, no que diz respeito aos problemas que essa estava enfrentando no período, e de uma maneira geral procurou trazer uma linguagem bem informal, a fim de atender às diversas classes sócio-intelectuais.

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A forma como o semanário foi editado também merece destaque, pois foi muito bem ilustrado e escrito com linguagem acessível, devido ao uso de termos coloquiais e humor através das charges, caricaturas e cartuns, se diferindo de alguns periódicos de grande circulação.

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Inicia-se, na maioria das vezes, com uma charge de Millôr, e traz algumas seções fixas como o editorial de Luiz Fernando Veríssimo dedicado aos acontecimentos do Brasil e do mundo que, de alguma maneira, interferiram na política brasileira.

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Bundas também trazia entrevistas com políticos e celebridades, principalmente aquelas que estavam promovendo polêmica e que se destacavam no meio político e social brasileiro.

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Não é exagero afirmar que Bundas, como um todo, realizava uma constante crítica ao governo vigente assim como usava suas páginas para mostrar escândalos e denúncias da administração tucana, mas não se destacava, apenas por isso, pois realizava entrevistas, e contava com artigos que trataram de temas variados como: saúde, música, identidade cultural e ciência.

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O fim do imprenso Bundas reviveu os sentimentos do Pasquim e também de outros impressos alternativos do período dos anos 70, com contestações e críticas ao modelo político vigente e aos problemas sociais e econômicos enfrentados na época, mas não conseguiu permanecer no mercado por muito tempo.

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Os primeiros números do semanário foram um sucesso, as pessoas queriam saber que conteúdo uma revista chamada Bundas trazia em suas páginas, mas muitas vezes seus assuntos e imagens soavam ofensivos, sendo associada a revistas pornográficas.

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O semanário chegou a ser ensacado e proibido para menores de 18 anos, um dos fatores que levaram a perda de grande parte do seu público.

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As ilustrações de Paulo Caruso, mostraram de uma maneira bem humorada a reação das pessoas ao pedirem o semanário nas bancas.

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O espanto com o nome era algo constantemente presente nas pessoas, diante deste fato cada edição trazia uma brincadeira com o nome do semanário.

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Logo que o leitor abre o tablóide é apresentando uma charge satirizando a reação dos vendedores das bancas.

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Em 2001 o semanário para de circular, Bundas nesse período se torna Almanaque, não sendo mais em formato tablóide, até a forma como nome do semanário era escrito passou por mudanças, de Bundas passou a ser Bumdas.

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A substituição do N pelo M talvez tenha sido uma estratégia para não causar tanto espanto com o nome do impresso. Ziraldo em uma de suas edições propôs a mudança do nome, logo na primeira página da edição de número 77, quando já não era mais em formato tablóide, o criador do impresso propõe a mudança: “Estamos pensando seriamente em mudar o nome da revista, porque em Bundas anúncios não entram.” Esta foi a afirmação de Ziraldo, relutante quanto ao fim do impresso.

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Mas mesmo após todas essas mudanças, aos poucos ele passa a perder seus leitores, chegando ao fim 2001.

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A justificativa dos idealizadores do semanário para seu fim foi à falta de publicidade e público, fatores que fizeram com que este saísse do mercado, sendo a falta de anunciantes um fator substancial para o término do impresso. Constantemente eram feitos apelos para que a revista tivesse mais publicidade, um deles foi o publicado na edição n 36, com o título em letras garrafais dizendo: “Por que anunciantes estão deixando Bundas de fora?”.

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Diante da falta de publicidade e público, Bundas não circulou por muito tempo, mas impulsionou, assim como Caros Amigos, a vinda de outros impressos como Carta Capital e Brasil de Fato, além de outros impressos alternativos da atualidade. E por apresentar uma linguagem diferenciada se tornou um importante objeto de estudo. Assim como a imprensa alternativa dos anos 70, Bundas mostrou um lado da informação que os grandes veículos não evidenciaram, devido ao Regime Militar e a censura.

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Os alternativos, desta forma, buscam algo que nem sempre é abordado pela grande imprensa, como: críticas ao sistema político vigente; denúncias contra algum de seus representantes; problemas sociais; crises econômicas, dentre outros assuntos que afetam diretamente os chamados donos do poder. Mediante ao exposto, a imprensa alternativa se destaca em período democrático por mostrar que é possível o resgate dos sentimentos que impulsionaram os alternativos dos anos 70, exercendo jornalismo de forma diversa dos grandes veículos impressos.

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Desta forma, torna-se necessária uma atenção maior com esses veículos alternativos que constantemente surgem em tempos democráticos, pois esses apesar da pouca circulação, como foi o caso de Bundas, surgem no mercado jornalístico para mostrar outras visões acerca da política, economia e sociedade.

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De forma crítica, e muitas vezes bem humorada, como em Bundas, almejam expor ao leitor outras visões e enfoques, estimulando o lado crítico do leitor.”  (Caroline Taveira é Graduada em História pela Faculdade de Ciências e Letras – UNESP-ASSIS) e Mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista – UNESP – FAAC-BAURU).

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RESUMO DA OPERA: Destinado a todos ELEITORES DO BRASIL que são contra o PACOEPA PACTO CORRUPTÔNICO QUE ENVERGONHA O PAÍS, o livro “ALCKMEMES” (168 IMAGENS COLORIDAS EM PAPEL COUCHE) de Johil Camdeab Abreu, que ilustra matérias de renomados jornalistas referindo-se à CHAPA LULALCKMIN, a mais RIDÍCULA e AVACALHADA já vista em toda história da POLITICATIPICA do BRASIL, já está disponível na AMERICANAS em até 5 x R$ 20,18 sem juros (CLIQUE AQUI E MORRA DE RIR):

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