“Os integrantes da comissão da Câmara que analisa as dez medidas de combate à corrupção propostas pelo MPF decidiram, sabe-se lá por quê, fazer a reunião da próxima semana, na terça-feira, a portas fechadas Péssimo sinal para quem se propõe a aprovar medidas para aumentar a transparência.” (Josias de Souza).
“Um grupo expressivo de políticos, espera fazer valer no Judiciário a tese de que os crimes praticados por políticos na Lava Jato estariam caracterizados na nova legislação de criminalização do caixa dois, não em outra qualquer. Logo, estariam todos anistiados. O ministro Geddel Vieira Lima (Governo) foi um dos que verbalizaram esse entendimento, em setembro.” (RANIER BRAGON – Folha de São Paulo).
“A disputa entre o Legislativo e o Judiciário descambou para uma linguagem vulgar, quase chula, graças a um presidente do Senado que tem nas costas 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Onze! É dose. Nove deles relacionados a corrupção na Petrobras, investigada pela Lava Jato. Renan Calheiros pode ter herdado de José Sarney a capacidade de ressuscitar. Mas não herdou a serenidade e a capacidade de aglutinar.” (Ruth de Aquino – ÉPOCA).
“Fico melhor no papel de bombeiro do que de piromaníaco. Vamos trabalhar para que essa centelha não vire um incêndio”. (Renan Calheiros, presidente do Senado, um dia depois de ser enquadrado pela ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, por chamar de “juizeco” o juiz que autorizou uma operação de busca e apreensão na Casa do Espanto e de “chefete de polícia” o ministro da Justiça, tentando apagar a fogueira que acendeu antes de ser reduzido a cinzas)”. (Augusto Nunes).
“As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”. (Veja.com).
“…o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral.”
“Eduardo Paes já tem motivo e um nome para se preocupar na delação da Odebrecht: Leandro Azevedo. O executivo era braço-direito de Benedicto Júnior, com quem a Lava-Jato encontrou as planilhas do “Departamento da Propina”. Há duas semanas, Azevedo contou aos procuradores como fazia para tranquilizar Paes, o “Nervosinho”, durante as obras da Rio 2016.” (Renato Onofre – Radar.Online).
Para compartilhar no facebook, clique no primeiro quadro:
Comentários Fechados