“A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, rebateu nesta terça-feira, 25, as críticas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara da Justiça Federal de Brasília.
“Onde juiz for destratado, eu também sou”, declarou Carmen. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito dos demais poderes da República.
“Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido. E não há a menor necessidade de numa convivência democrática livre e harmônica, haver qualquer tipo de questionamento que não seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade”, disse.” (Julia Lindner – MSN Estadão).
“Com agenda cheia nesta quarta-feira, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, não vai participar de reunião articulada pelo presidente Michel Temer em que também deverão ser convidados o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).” (Veja.com).
“O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou na manhã desta terça-feira, 25, que é preciso dar um “desconto” nas declarações do aliado e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).” (Diario do Poder).
“Renan Calheiros é o garoto mimado da República. Como todo garoto mimado, ele só tem um lado: o seu próprio. Fernando Collor o projetou nacionalmente como líder do governo. Quando veio à tona o esquema de PC Farias, Renan abandonou o barco e se salvou. No primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, foi presenteado com o Ministério da Justiça. Sim, você talvez não se lembre, mas Renan Calheiros foi ministro da Justiça de FHC — e, com isso, ganhou respeitabilidade, digamos, e aumentou a sua influência. Sob o PT, Renan Calheiros se tornou um garoto ainda mais voluntarioso, porque se vendeu como essencial para a governabilidade. Virou um dos meninos donos da bola. No segundo governo Lula, para não ser cassado depois que descobriram que ele pagava a pensão de sua amante com dinheiro da Mendes Júnior, renunciou ao mandato de senador — e voltou, mimado pelas generosas urnas alagoanas.
Até o último momento, Renan Calheiros foi acarinhado por Dilma Rousseff. Atraído por Michel Temer, ele fez doce, mas acabou votando pelo impeachment da petista.
Sob o PMDB, ele continua a ser considerado “peça estratégica”. Todos dizem em Brasília que, sem Renan Calheiros, é impossível passar as reformas e governar o Brasil. Eu acho que, também por isso, ele é mimadíssimo pelo STF. Renan Calheiros tem oito inquéritos que correm no tribunal. Quer dizer, que andam a passo de tartaruga ou estão completamente parados. Acuado pela prisão dos cangaceiros legislativos pela Polícia Federal, Renan Calheiros acusou a PF de “fascismo”, afirmou que o magistrado que emitiu o mandado era um “juizeco de primeira instância” e chamou o ministro da Justiça de “chefete de polícia”. Hoje, noticiou-se que Michel Temer “acalmou” Renan Calheiros. Até quando o veremos ser mimado (e com o nosso dinheiro)?” (Mario Sabino).
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