Percival Puggina ilustrado pelos MEMES do FERIADÃO de NOSSA SENHORA APARECIDA e DIA DAS CRIANÇAS: “Telefonei para um querido e velho amigo, jurista dos bons. A essas credenciais, ele soma invejável talento para analisar política. Eu queria ouvi-lo, depois de ano e meio sem conversarmos. Impressionou-me vivamente o que falou, autorizando-me a reproduzir, como farei abaixo, sintetizando hora e meia de sua dissertação.
Na opinião do meu amigo, o 7 de setembro não foi convocado para que algo acontecesse em favor do presidente da República, mas para conter iniciativas que o ameaçavam. Com base instável na Câmara dos Deputados e tendo contra si a maioria do Senado, o STF e os grandes grupos de comunicação, o presidente precisava conter inimigos que avolumavam suas ações desde o início do mandato, buscando impedi-lo de disputar (à facada), assumir (ações no TSE), governar (boicotes políticos, judiciais e administrativos) e terminar o mandato (impeachment). No início de agosto, no auge da pressão, o presidente reagiu jogando toda sua força política na convocação do povo para as manifestações nacionais do dia 7 de setembro. Prometeu comparecer, falar e ouvir a população. Jogou pesado na atração de seus apoiadores.
Entenda-se a estratégia. É sabido que não há impeachment sem multidão na rua e o presidente mostrou suas cartas. Ah, jogavam pôquer? Pois as dele ficariam abertas sobre a mesa. Foi como se dissesse: “O que vocês têm aí?”. Pagou para ver. Ergueram-se contra o evento do dia da Independência todos os grandes meios de comunicação, gastando tempo em esforços para desmobilizar a população. Apelaram para o terrorismo. Prenunciaram violência, ações contra a democracia e riscos graves, buscando criar um ambiente psicológico de medo e rejeição. Mulheres e crianças eram insistentemente aconselhadas a não comparecer. Gente poderia morrer!
Impossível estimar o número de pessoas que, em virtude disso, deixaram de comparecer. Mesmo assim, milhões de brasileiros foram às ruas sem que um vidro sequer fosse quebrado, sem que um carro fosse arranhado, com as autoridades policiais sendo aplaudidas e com preces sendo dirigidas a Deus. À vista de todos, a mentira circulou de pernas curtas e de muletas. Muitas estratégias oposicionistas entraram em colapso naquele dia.
Derrotada no dia 7, a mídia amiga da oposição assumiu a publicidade da manifestação pelo impeachment agendada para o dia 12 de setembro. Como nunca se viu antes, fez eco às convocações, listando cidades e locais. Se participar do apoio ao presidente fora um perigo, ir às ruas pelo impeachment seria algo sereno, tranquilo como um entardecer na lagoa. Só o fracasso foi clamoroso. Tão clamoroso que teve que ser admitido. O impeachment morreu ali. Junto com ele, perderam força quaisquer ações oposicionistas que precisem de apoio popular, ou tragam para a rua, novamente, as cartas perdedoras exibidas no dia 12 do mês passado. “O que vocês têm aí?”. É assim na democracia, não?
É apenas uma análise, mas dela se pode dizer, como Giordano Bruno: “Se non è vero, è molto ben trovato” (se não é verdade, é muito bem achado).
TUDO PASSA, TUDO PASSARÁ: “Durante muitos anos, em palestras sobre problemas institucionais brasileiros, afirmei que visitar Roberto Marinho era condição indispensável para uma bem sucedida campanha eleitoral à presidência. Eu não estava errado. Errado era o sistema, que funcionava assim mesmo, e o poder concedido à Globo. As redes sociais, democratizando o direito de opinião e a subsequente eleição de Bolsonaro, derrubaram a mesa desse jogo. Nem tudo é para sempre. Ao sentir-se demitida de seu poder, a Globo contra-atacou. Decidiu acabar com o presidente e desmoralizar as redes sociais, mesmo que para isso fosse necessário apoiar a prisão de jornalistas que atuam nesse segmento e causar dano ao país.
Durante meses, a covid-19 e a urgência da vacinação foram as principais armas dessa investida. A pressão, no começo deste ano, era terrível. Começar a vacinar um mês depois dos Estados Unidos virou escândalo. A Anvisa, porém, tinha suas regras, as compras públicas tinham suas exigências e os contratos de fornecimento, cláusulas leoninas (entre elas o “vendo, recebo, entrego quando puder e não me responsabilizo”). Aqui, Butanan, Dória e sua parceria chinesa arrumavam a vitrine de uma vacina praticamente caseira, testada em brasileiros. Para serem aprovadas as vacinas, que poderiam, em tese, alcançar uma eficácia de 100%, precisavam atingir qualquer número significativo após o piso mínimo de 50%. A vacina paulista bateu martelo em 50,7%. Duas doses vieram parar no meu braço. Com ela, porém, não posso entrar em inúmeros países. Na próxima semana tomarei a terceira dose com a vacina da Pfizer…
Um império desaba. Gradualmente, a vida volta ao normal. A Ciência segue seu curso enquanto a onisciência dos sabichões da política e da mídia, oportunistas de poucas letras e ainda menos juízo, se vale dela para seus fins. Daí a menção à canção de Nelson Ned no título desta crônica”. (Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor).
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Minha carreira literária registra 3 livros de certa forma AUTOBIOGRÁFICOS, romanceados mas não de ficção já que fundamentados em documentos, a saber: “O ÚLTIMO IMBECIL DO MERCADO DE CAPITAIS”, “OS PEQUENOS ARQUITETOS DA MAÇONARIA” e “A ÚLTIMA MARCHA DA MAÇONARIA”.
Os MEMES então, renderam mais dois: “UM GRITO CALADO NO AR”, que narra as peripécias sexuais de um ex-presidente do nosso BRASIL VARONIL e contém o EPOCC – ESTATUTO POPULAR CONTRA A CORRUPÇÃO que ajudei a elaborar e NENHUM PARLAMENTAR teve coragem de levar ao conhecimento dos seus pares e o “COVID 20.21.22-QUEM SERÁ O NOVO PRESIDENTE” revelando, sempre através de matérias publicadas, os candidatos conhecidos até o início deste ano de 2021.
E o “COVID 20.21.22-QUEM SERÁ O NOVO PRESIDENTE” revelando, sempre através de matérias publicadas, os candidatos conhecidos até o início deste ano de 2021. .
Tem também o livreto “ENTENDENDO A CULTURA E A FORÇA DO MEME”, disponibilizado gratuitamente neste meu site www.politicatipica.com.br onde há 17 anos, combato “SEM CENSURA”, a CORRUPÇÃO, IMPUNIDADE E FALTA DE VERGONHA QUE ASSOLA O NOSSO PAÍS, ilustrando o que é publicado Brasil a fora.
Como terão oportunidade de ver, não invento nada! Como recordista de MEMES do Brasil, apenas ilustro as notícias mais importantes do dia, com o objetivo de fazer cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes, diante das situações e declarações de suas EXCELÊNCIAS, – que somente elas julgam plausíveis e convincentes – como se fossemos todos idiotas.
Até o final do ano, estarei lançando mais dois livros: “CPI COVID 21” que espero venha a fazer parte dos “ANAIS” DA POLÍTICA BRASILEIRA, por retratar a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO MAIS AVACALHADA DE TODOS OS TEMPOS e o
“COVID.21.CCC- CONDOMINIO, CONVIVÊNCIA E CONIVÊNCIA”, na verdade um CURSO PRÁTICO de como NÃO SE DEVE EXERCER ADVOCACIA NO BRASIL!
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