Em Alerta Total, Jorge Serrão comenta: “Uma tal de “mudança de configuração defeituosa” recebeu a culpa do Facebook pela paralisação de seis horas que azucrinou a vida de 3,5 bilhões de usuários de internet.
Muita gente se descabelou porque não conseguiu acessar redes sociais e serviços de mensagem como Whatsapp, Instagram e Messanger. Quem ficou sem o “cão” caçou com Telegram. O apocalipse não aconteceu. O mundo não acabou. Continua o mesmo, mas em processo acelerado de profunda ruptura e transformação.
O diretor de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer, mandou uma mensagem através da concorrente Twitter: “Para cada pequena e grande empresa, família e indivíduo que depende de nós, sinto muito”. Apesar da desculpa, a dúvida fica no ar: O Facebook falhou, sofreu um megataque hacker ou foi vítima de sabotagem? As teorias da conspiração rolam soltas porque a empresa tem sido alvo de desmoralizantes ataques públicos. Uma ex-funcionária reclamou que a organização “prioriza o lucro, em vez de reprimir o discurso de ódio e desinformação”. Muitos usuários reclamam que o Face tem praticado censura burra e inconstitucional (em vários países).
A empresa de medição de anúncios Standard Media Index calculou que o Facebook perdeu US$ 545 mil em receita de publicidade nos EUA, por hora, durante a paralisação. A imprensa mundial também noticiou que o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, perdeu US$ 6 bilhões com a queda das ações. Só não foi informado quanto o bilionário pode ter lucrado com a recompra das mesmas ações desvalorizadas, na baixa cotação. Quem tem muita grana e sabe jogar no cassino das bolsas fatura de qualquer jeito, inclusive no suposto “prejuízo”.
Confesso que, como usuário, pouco perdi. Talvez até tenha lucrado. Mais uma vez, eu e muita gente descobrimos que ainda existe um mundo real que nos permite viver e sobreviver, apesar dos eventuais problemas no “mundo virtual”. De vez em quando, um choque de realidade como esse faz bem para muita gente. Na vida, existe saída para tudo, exceto para a morte – que é a libertação final, derradeira. Assim, a “tragédia” do Facebook tem um lado muito positivo para a maioria esmagadora das pessoas. Momentâneas perdas comerciais, com certeza, serão recuperadas, brevemente. O resto é bola pra frente. É recomendável se preparar para a próxima falha, inevitável. Da mesma forma como é imprescindível se programar para a próxima pandemia… Você está pronto (a)?
A única impressão que fica no ar, perigosa, é que a maioria esmagadora as pessoas está prontinha para aderir à “Matrix”, assim que for convidado ou convocado…” (Jorge Serrão é Flamenguista. Editor-chefe do Alerta Total. Comentarista Político da Rede Jovem Pan).
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