“A volta ao debate da lista fechada para escolha dos candidatos partidários à Câmara, no bojo de uma provável reforma política que vai entrar na pauta do Senado esta semana, é mais uma demonstração de que nossa classe política vive em um mundo paralelo, que não se conecta com o sentimento dos eleitores.
“O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, começou a defender a tese, que anteriormente era do PT, usando o mesmo argumento falacioso: sem financiamento privado, somente a lista fechada viabiliza uma campanha eleitoral bancada pelo dinheiro público.” (Merval Pereira).
“Levantamento no Supremo que mostra que 18 ministros estão sob investigação de desvio de recursos nas gestões petistas – 4 no período Lula, 10 no de Dilma e outros 4 comuns aos dois governos. Foram considerados os já condenados (1), réus (2) e investigados (15) – neste último caso, o número engloba os processos na Corte e os remetidos a outras instâncias pelo STF. Foram pesquisados os nomes de 167 ex-ministros nas duas gestões.” (Agência Estado).
“Agora Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, também é réu na 13ª Vara Federal de Curitiba. Na mesma vara, há um réu ainda mais famoso, este acusado ali de corrupção passiva e lavagem de dinheiro: Luiz Inácio Lula da Silva.” (Reinaldo Azevedo).
“No entanto, nós erramos. O golpe foi possível também devido aos nossos erros. Em 13 anos, não promovemos a alfabetização política da população. Não tratamos de organizar as bases populares. Não valorizamos os meios de comunicação que apoiavam o governo nem tomamos iniciativas eficazes para democratizar a mídia”. (Veja.com Augusto Nunes).
“O presidente Michel Termer iniciou, nete domingo (16), em Goa, na Índia, a agenda de encontros da cúpula dos Brics, bloco de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O primeiro compromisso do dia foi a foto oficial.” (G1 São Paulo).
“O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, foi responsável nesta semana por transformar o ex-presidente Lula réu pela terceira vez, sob acusação de ter beneficiado a Odebrecht com empréstimos do BNDES em troca da contratação da empresa de um sobrinho. Oliveira levou três dias para aceitar a denúncia do Ministério Público. Reportagem de VEJA desta semana mostra que o juiz amazonense de 51 anos é mesmo célere em seus despachos, evita decretar prisões preventivas e temporárias, mas não deixa de ter a mão pesada em outras decisões da área penal.” (Veja.com).
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