“Na estrutura estatal brasileira – capimunista, rentista e corrupta -, político honesto já nasce morto ou com prazo vencido de existência. O sistema do crime institucionalizado tem como primado corromper qualquer um que entre no jogo.
Quem não entra mal sobrevive fora ou acaba exterminado pela bandidagem. Por isso, para quem deseja conviver no meio da politicagem hegemônica, só tem um jeito: formular uma Teoria Geral do Ladrão Onesto.
A Onestidade já começa corrompida pela grafia. Depois, é só apelar para o pragmatismo cínico ou para o cinismo pragmático. O FDP profissional tem o direito inalienável de escolha entre o ruim, o péssimo e o pior. Sob tal ótica de canalhice, tudo se justifica. Ou se consegue uma explicação aceitável pela escória de seguidores fanáticos.” (Jorge Serrão – Alerta Total).
“O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou apuração dos fatos narrados na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, um dos delatores da Operação Lava Jato, que cita o atual presidente da república, Michel Temer. Sérgio Machado também relatou uma suposta articulação, ocorrida em 1998, para eleger uma bancada de, pelo menos, 50 deputados federais para viabilizar a candidatura do senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), para a presidência da Câmara no ano de 2000. À época, Aécio era deputado federal e tentava a reeleição.” (MSN – Noticia ao Minuto).
“O ex-presidente Lula fez críticas às investigações da Operação Lava Jato em sua passagem pelo Nordeste nesta sexta-feira (23). “O único ‘país’ do mundo para o qual eu pediria asilo seria Garanhuns”, disse o petista em referência à cidade em que nasceu, em Pernambuco, a 230 km de Recife. Lula havia sido questionado, em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, se sairia do país caso tivesse a prisão decretada.” (Folha de São Paulo).
“A estranha chegada do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega às 4h30 da madrugada no Hospital Albert Einstein, onde sua mulher faria um procedimento não explicitado, provocou a desconfiança de setores da Lava Jato, em Curitiba, sobre eventual vazamento da 34ª fase da operação. A suspeita é a ida de Mantega ao hospital pode ter sido planejada, e o objetivo seria provocar uma “comoção” com a prisão.” (Cláudio Humberto – Diário do Poder).
“O parecer obtido pelo Estado foi concluído no último dia 19 e é subscrito pelo chefe da Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta do TCU no Rio de Janeiro (Secex Estatais), Luiz Sérgio Madeiro da Costa. Ele divergiu de auditora que avaliou a transação e, dias antes, havia reiterado entendimento do tribunal de isentar o conselho, aplicando sanções apenas a ex-dirigentes que tinham funções executivas. Desde 2014, ex-diretores da companhia têm os bens bloqueados.” (UOL – Etadão).
“Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann são casados há duas décadas. Ela, senadora da República, foi ministra-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. Ele foi ministro do Planejamento no governo Lula e ministro das Comunicações no governo Dilma. Ambos são petistas. Ambos integram a seleta lista de companheiros da estrita confiança do ex e da ex-presidente. Ambos são investigados pela Operação Lava-Jato. Paulo Bernardo chegou a ser preso pela Polícia Federal há três meses. Gleisi é alvo de inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal que a colocam como beneficiária de dinheiro do petrolão. Embora os dois sejam investigados em frentes diferentes, as suspeitas que recaem sobre eles se entrelaçam. E, nestes tempos em que os políticos se esforçam para tentar restringir os flagrantes de roubalheira a inocentes deslizes destinados a financiar campanhas eleitorais, o casal petista é a mais perfeita prova de que caixa dois e corrupção são, quase sempre, inseparáveis — um casamento, digamos assim, sólido.(Hugo Marques – Veja.com).
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