WITZEL CELEBROU ‘DISQUE CORRUPÇÃO’ E ACABOU COMO ALVO DE DENÚNCIA: ‘NÃO SOU LADRÃO’.
“Afastado cargo de governador do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (28) por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Wilson Witzel (PSC) assumiu o mandato com um discurso contundente em defesa do confronto armado no combate ao tráfico de drogas, mencionou o sonho de ser presidente da República e acabou associado a denúncias de corrupção.
Eleito na esteira do discurso anticorrupção e do bolsonarismo, Witzel prometeu em entrevista ao GLOBO em 4 de novembro de 2018, o combate à corrupção.
“Vamos criar um disque corrupção. E um programa de teste de integridade do servidor. Teremos um setor para análise de sinais exteriores de riqueza. Servidor será vigiado: tem que explicar se estiver com carro, casa ou patrimônio incompatíveis. Vou convidar uma pessoa para criar um programa de compliance, que valerá até para o governador”.
Em maio deste ano, Witzel acabou como um dos alvos da Operação Placebo, desencadeada pela Polícia Federal, com base em investigações da Lava-Jato no Rio e do Ministério Público estadual. Elas relacionam o seu nome e também o da primeira-dama, a advogada Helena Witzel, com empresários e gestores envolvidos em desvios de recursos destinados ao combate à pandemia. Em 15 de julho, diante dos desdobramentos do escândalo na Saúde, Witzel postou um vídeo em que se defendia:
“Eu quero dizer ao povo do Estado do Rio de Janeiro. Fui juiz federal por 17 anos. Na minha carreira, tive uma vida ilibada. Fui considerado linha dura. Me elegi governador do Estado do Rio de Janeiro. Todas essas acusações levianas que estão sendo feitas contra mim é por parte de gente que não quer um juiz governando o estado do Rio de Janeiro.
Não sou ladrão. Não deixarei que corruptos e ladrões estejam no meu governo. Eu peço ao povo que acredite, porque nós vamos vencer essa guerra contra a corrupção.” (Ludmilla de Lima – Revista Epoca).
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