“A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.” (Rui Barbosa).
“A forma desrespeitosa como o ministro Celso de Mello tratou as testemunhas arroladas por Sérgio Moro, destacadas figuras do governo e do Parlamento, entre elas três oficiais generais, é de uma grosseria que desqualifica a autoridade que emitiu a ordem. Desconhecer o intuito provocador dessa redação exige um cérebro com dependências para alugar. O ministro usou de seu poder para alertar às instituições sobre quem é que manda e não pede. Para testá-las ao limite. Valeu-se das autoridades mencionadas, integrantes dos outros dois poderes da República para, num mero ato de ofício, impor constrangimento às Forças Armadas e ao Congresso, e pôr a opinião pública nos eixos dele ministro.
É conhecido o desagrado dos ministros do Supremo com as apreciações feitas a alguns deles em manifestações de vulto nacional que refletem rejeição à instituição STF. Emergem desses eventos de rua, aqui ou ali, de modo episódico e esparso, anseios não democráticos. É indiscutível, porém, que cidadãos na rua, expondo seu sentir e seu querer, estão exercitando a democracia em uma dimensão que lhe é essencial e que deveria cobrar juízo de quem escuta.
Celso de Mello, inequivocamente, tratou as autoridades convocadas como se fossem bandidos. Em relação aos bandidos de verdade, aliás, o próprio STF ditou regras restritivas à condução coercitiva. Ele, no entanto, aplicou, em acréscimo, o arcaísmo “debaixo de vara”, usado no Código Criminal do Império, quase dois séculos atrás. Então, vara era vara mesmo, que intimida, cutuca e machuca. A ordem foi e persiste como afronta. O ministro atirou sobre o que viu para acertar em todos aqueles cujas opiniões e manifestações o desagradam. Quando novembro vier ele vai embora, tarde. Sem deixar saudades. A nação não se sente servida.”(Percival Puggina).
“Falando francamente, se fosse levada à Nação brasileira a consulta sobre se concordaria com a extinção do Supremo Tribunal Federal – STF através, por exemplo, de um plebiscito sem a influência e a manipulação da elite, dos poderosos e dos corruptos, tenho certeza de que a esmagadora maioria responderia afirmativamente em virtude do que hoje a Corte representa para nossa sociedade, ou, no mínimo, exigiria que fosse alterada sua composição, suas atribuições e competência, seu caquético Regimento Interno, seu caótico funcionamento e, sobretudo, a execrável forma de indicação dos magistrados que o integram, sem se falar de um imprescindível redimensionamento do seu corpo administrativo.
Muito ao contrário do que possam dizer e escandalizar os figurões e defensores do atual estado de coisas, penso que um novo Supremo, moderno, eficiente, livre e integralmente voltado para a aplicação do bom direito, mais estaria representando fielmente as ideias e os ideais, cuja origem vêm dos da Corte Suprema Americana e da qual o nosso STF está há mil anos luz de distância, sob todos os aspectos. É isto que penso. É com isto que sonham os patriotas e, com toda certeza, é, também, o que faria nossa gente exultar de orgulho e alegria.” (Jose Mauricio de Barcellos).
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