“A última semana deste agosto é também a última semana do mais longo e mais patético velório político da história do Brasil. Daqui a sete dias, milhões de brasileiros estarão festejando o fim de uma farsa que durou 13 anos e meio. Não é pouca coisa.”
Por enquanto, o governo Michel Temer é uma esperança espreitada por dúvidas. Melhor assim, atesta a comparação com a certeza medonha parida pelos governos de Lula e Dilma: com a permanência dessa dupla e seus comparsas no poder, seria proibido sonhar com a salvação de um Brasil devastado pela inépcia, pelo cinismo e pela corrupção.
No mesmo instante em que Dilma foi despejada do Planalto, sem que o presidente interino tivesse sequer esboçado uma única e escassa mudança de rumo, tudo subitamente pareceu menos aflitivo, mais respirável, menos desolador. Meia dúzia de decisões sensatas depois, o reinado do lulopetismo se reduzirá a uma lembrança tão remota quanto a chegada de Cabral… Aconteça o que acontecer, o país que enfim se vai, sempre será infinitamente pior do que o país que está chegando. (Augusto Nunes).
“José Eduardo Cardozo foi ministro da Justiça, deputado e vereador. Mas voltou, este ano, à advocacia para se ocupar de um caso que qualifica como “complexo”: defender a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment.” (Folha de São Paulo).
“A investigação trata da negociação de emendas em MPs favorecendo bancos e empresários, como André Esteves e Léo Pinheiro. Para Teori, nada a ver com o petrolão.” (O Antagonista).
“Na semana em que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff entra em sua fase final no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer dedicou a maior parte da agenda para receber senadores – foram oito em dois dias. Oficialmente, o Palácio do Planalto diz que o objetivo é ajustar a agenda de votações no Congresso, mas nos bastidores há um esforço para consolidar o placar do processo de impeachment. O governo espera ter entre 60 e 63 votos. O Planalto ainda espera contar com o voto do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem evitado se posicionar sobre o tema.” (Veja.com).
“Integrantes da corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil (CNB), articulam a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao comando do partido. Reunida em São Paulo nesta terça-feira, 23, a Executiva Nacional da legenda decidiu adiar de dezembro deste ano para março de 2017 o Encontro Nacional Extraordinário, no qual deve ser discutida a abreviação do mandato da atual direção da sigla.” (Diario do Poder).
“Não renunciei porque hoje TEMOS ESPAÇO DEMOCRÁTICO. Eles não me obrigaram a me suicidar, como obrigaram o Getúlio e não fui obrigada a pegar um avião e ir para o Uruguai como fizeram com o Jango, disse Dilma em ato organizado pela Frente Brasil Popular, que reúne movimentos de esquerda, na Casa de Portugal, em São Paulo. Evitando discurso de vitória no Senado e afirmando que o processo de impeachment tem sido “muito duro” para ela, a petista disse que “essa luta não tem data para terminar”, já que a “maior vitória” desse período foi a que “aprendemos que A DEMOCRACIA NÃO ESTÁ GARANTIDA”. (MSN – Folha Press).
“Rivais históricos, Arthur Virgílio Neto e Eduardo Braga formam aliança com vistas não só à prefeitura, mas ao governo e ao Senado.“ (Marcela Mattos – Veja.com).
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