Johil Camdeab
Não sou filiado a partido algum, nem candidato a nada. Apenas um modesto colaborador, voluntário e incondicional dos grupos sociais de combate à corrupção, impunidade e falta de vergonha que assola o País.
Com o nome artístico de Johil Camdeab criado para dissociar da minha condição de Executivo do Mercado de Capitais, eu, José Hilcério Campos de Abreu, ou simplesmente Abreu, comecei a pintar em 1978 quando participei da Exposição Natalina da Panorama Galeria de Arte em Salvador, Bahia.
No mesmo ano fui selecionado para o VI Salão dos Novos do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco e para o Salão Oficial de Arte do mesmo Estado. Em 1979, ainda em Pernambuco, tive quatro trabalhos destacados na Exposição de Nus no Museu de Arte Contemporânea e fui premiado no I Salão de Artes da Academia de Artes e Letras.
Com o advento da realidade virtual como tecnologia revolucionária, que introduziu no mercado programas de tratamento de imagens – Photoshop, Coreldraw, Photopaint e 3D – passei a utilizar as mais variadas técnicas e ferramentas de desenho e pintura para produzir meus trabalhos, concentrados na criação de banners, ilustrando a notícia da “classe política” mais importante do dia, com o objetivo de fazer “cócegas no raciocínio” e fomentar a indignação dos que são contra o “PACOÊPA” – PACTO CORRUPTÔNICO QUE ENVERGONHA O PAÍS.
Colaborando com o Movimento Nacional das Redes Sociais de Combate à Corrupção e Impunidade, assim justifico meu trabalho:
- “Utilizo a charge por ser a mais temida e mais complexa pela sua agressividade e capacidade de registrar o cotidiano político da sociedade, reproduzindo situações e personagens reais através de imagens distorcidas pelo autor, que involuntariamente é visto como figura de oposição, posto que com num único quadro, muitas vezes sem texto, é capaz de colocar desordem no plano da ordem.”
Conforme registra a Wikepedia a Enciclopédia Livre, as imagens que faço, são chamadas em todo o mundo de MEMES.
Senão vejamos: “Um meme, termo criado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética. Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da “linguagem como vírus”, afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos. A chave de todo ser humano é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte que obedece, que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados. O ser humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios”.
Concluindo informo aos incomodados que o trabalho que realizo mais como uma forma de desabafo, não tem o objetivo de ofender ninguém. As situações criadas são frutos da minha imaginação a partir dos fatos e notícias que lhe deram origem e têm o único e exclusivo propósito de fazer rir, diante de situações e declarações ridículas que somente seus protagonistas, em geral políticos profissionais, acham plausíveis e convincentes, fazendo cócegas no raciocínio de pessoas inteligentes, onde nem todos eleitores brasileiros se enquadram. Claro que qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas não terá sido mera coincidência, porém as situações somente serão verdadeiras se as pessoas retratadas acharem que são”.
Para evitar mal entendidos, esclareço que sou apartidário, nunca fui filiado a partido algum, não sou candidato a nada e que se a concentração hoje é maior em membros deste ou daquele partido que porventura algum amigo seja simpatizante ou militante, é porque o partido ou a pessoa em si, está oferecendo subsídios para isso.
Assim, reafirmo que minha luta não é contra pessoas ou partidos, mas sim contra a CORRUPÇÃO ENDÊMICA, disseminada em todas as Instituições Públicas, Privadas e em todos os níveis da sociedade brasileira.
Não sei se o que faço é retrógrado, atual ou de vanguarda, mas o trabalho que realizo é baseado no reconhecimento da imagem, como o veículo mais eficiente, portador de informações e mensagens a serem levadas ao publico, ao ponto de já está sendo postulada como ciência social.
Finalmente, encerro agradecendo sua atenção, lembrando Tião Carreiro: “E mesmo que meus passos sejam falsos, mesmo que os meus caminhos sejam errados, mesmo que meu jeito de levar a vida te incomoda, eu sei quem sou, e sei pelo que devo lutar, se você acha que meu orgulho é grande, é porque nunca viu o tamanho da minha FÉ!”
Grato por sua atenção!